Emergencial

Seinfra vai abrir vala de drenagem na Av. Samambaia para evitar rompimento de represa

Segundo informações da Defesa Civil, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) sugeriu…

Segundo informações da Defesa Civil, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) sugeriu que fosse aberta uma vala na Avenida Samambaia, a fim de realizar a drenagem e evitar o rompimento da represa de uma fazenda particular. Esta será feita pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Dolzonan Mattos, titular da Seinfra, confirmou a ação e informou ao Mais Goiás que os gastos serão repassados ao proprietário da terra.

A via, próxima a Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, foi interditada nesta manhã de segunda-feira (24), após o barramento ficar submerso por conta das fortes chuvas. A Defesa Civil, que está desde o início da manhã no local, informa, ainda, que já foi feita a fiscalização e agora realiza a interdição mecânica da via – substituição dos cavaletes.

De acordo com a Defesa Civil, o próximo passo é “aliviar a água da primeira represa para a segunda.” Neste ponto, foi sugerida a abertura da vala na Avenida Samambaia, uma vez que esta estaria segurando o fluxo. “A via foi projetada para aguentar a carga vertical (veículos), não horizontal (as águas).”

Seinfra

O titular da Seinfra, Dolzonan da Cunha Mattos, informou ao Mais Goiás que, após consultar a procuradoria-geral do município, teve o aval para enviar o equipamento ao local, uma vez se tratar de uma situação emergencial. “Por volta das 14h30 determinei que fosse levado o equipamento.”

Dolzonan confirmou que será necessário, inicialmente, fazer uma vala na via. Para isso, será enviada uma escavadeira. “A expectativa é que chegue ainda hoje (24), mas no mais tardar amanhã (25) cedo”, estipulou. “A escavadeira vai abrir a vala e a equipe no local vai verificar outro reforço que seja preciso fazer. Precisamos ver as condições dos extravasores, pois pode haver bueiros entupidos.”

O secretário, que está em São Paulo, afirma estar monitorando a situação desde ontem. Além disso, já determinou a participação de uma equipe da pasta no local. “Então, temos que fazer a verificação in loco para saber o que tem que ser feito. Temos que conter para não haver colapso”, reforça.

Em relação ao proprietário, ele afirma que a ele será indicado o que deve ser feito, posteriormente. “A responsabilidade é dele.” A intenção, inclusive, segundo Dolzonan, é repassar os gastos para ele. “Mas diante da iminência do colapso, tomamos uma atitude.”

UFG

O portal procurou, também, a assessoria de comunicação da UFG. Em nota, informou-se que, de acordo com sua Secretaria de Infraestrutura, a represa não está dentro da área da instituição, mas termina no limite da área da universidade.

“A represa que existe na UFG não registrou, agora, vazão maior do que nos outros anos. A reitoria também vai acionar a Escola de Engenharia Civil e Ambiental da UFG para avaliar os riscos de rompimento”, finaliza.