Sem proposta do Paço, Sintego suspende assembleia desta sexta-feira (8)
Greve na rede municipal ocorre desde o dia 15 de março
Sem a confirmação de nova proposta da Prefeitura de Goiânia, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego) decidiu suspender a assembleia da tarde desta sexta-feira (8). No 25° dia de greve, os trabalhadores foram para a porta da Câmara Municipal com a intenção de analisar a proposta do Paço, o que não aconteceu. Paralisação ocorre desde o dia 15 de março.
“Se não tem a confirmação da proposta nós suspendemos a assembleia e chamaremos no início da próxima semana. A greve continua. Aguardamos a decisão do Paço Municipal que está sendo discutida”, afirma a presidente do Sintego, Bia de Lima.
Segundo a entidade, entre as pautas reivindicadas estão o reajuste do Piso, a Data-Base, plano de carreira dos administrativos, auxílio transporte, quinquênio, gratificação dos diretores, modulações e concurso público.
Justiça determina ilegalidade da greve
O desembargador Gerson Santana Cintra acatou o pedido de liminar da prefeitura de Goiânia e ordenou aos professores grevistas que voltem ao trabalho imediatamente. O descumprimento da decisão judicial vai gerar multa diária de R$ 5 mil.
A prefeitura afirma que o Sindicato dos Trabalhadores da Educação violou os pressupostos que regulamentam o direito de greve, uma vez que a negociação estava em andamento e as reivindicações da categoria foram atendidas. Entre elas, o pagamento integral do piso salarial dos professores e o cumprimento da data-base.
O Sindicato disse que ainda não foi notificado da decisão da Justiça. Em caso de uma nova proposta apresentada uma nova assembleia será convocada no início da semana, informou a entidade sindical.
Leia também no Mais Goiás:
Saiba porque servidores da educação de Goiânia estão em greve e o que a prefeitura diz
Servidores da Educação recusam propostas da Prefeitura e mantêm greve em Goiânia
Justiça determina encerramento imediato da greve dos professores de Goiânia