Sem quórum, proposta de aquartelamento da Guarda Civil de Aparecida não avança
A ideia do sindicato era que os guardas civis paralisassem as atividades em horário de trabalho permanecendo no quartel na base da corporação
A assembleia convocada pela Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás (AGCGO) e o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Goiás (Sindiguarda) na manhã desta quarta-feira (16), em Aparecida de Goiânia, não atingiu o quórum e a quartelada prometida pela categoria não avançou. Ao todo participaram da reunião (para decidir sobre a paralisação) 56 guardas. Para aprovar a proposta, seria necessário apoio de 50% mais um da categoria, ou seja: pelo menos 256 agentes.
Essa foi a segunda tentativa de integrantes da categoria de aprovar uma paralisação em forma de aquartelamento. A primeira reunião foi convocada para a última sexta-feira (11), mas apenas 40 guarda civis participaram. Assim, as entidades convocaram uma nova mobilização para esta quarta, mas novamente sem quórum suficiente para aprovação da manifestação.
Sindicato queria que guarda permanecessem na base
A ideia do sindicato era que os guardas civis paralisassem as atividades em horário de trabalho permanecendo no quartel na base da corporação, na Avenida da República, no Setor Garavelo, em Aparecida. No entanto, os guardas alegaram pressão superior para não comparecerem.
“O sindicato daria toda o suporte aos guardas. Mas é preciso ter amparo dos trabalhadores. Como não deu quórum, não vai ter aquartelamento, pois temos que ter um amparo legal. Estamos perdendo muito, mas o acampamento vai continuar”, informa o presidente do Sindiguarda, Ronaldo Ferreira Egídio.
O acampamento citado pelo sindicalista é um movimento que, segundo ele, não ligação com o sindicato, mas está mobilizado desde o começo de janeiro com barracas instaladas em frente à prefeitura de Aparecida de Goiânia.
A categoria requer cumprimento de plano de carreira, ajuste da carga horária da profissão, reajuste salarial e pagamento da data base.
Prefeitura pediu reintegração de posse
A prefeitura de Aparecida de Goiânia chegou a pedir a inclusão do presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás, Jefferson Santana, no pedido de reintegração de posse, cuja decisão do dia 13 de janeiro demanda a retirada de guardas civis metropolitanos que estão acampados em frente à sede administrativa do município.
Oficiais de justiça foram até o local do acampamento no dia 19 de janeiro para cumprir a decisão judicial em prol da prefeitura para a retirada dos guardas-civis acampados. Entretanto, os GCMs alegaram que a decisão era em desfavor do Sindguarda e que eles não eram representados por tal entidade.