DOSIMETRIA

Sentença anulada de acusado de matar Priscila Brenda era 8 anos menor que atual

Em 2023, ele foi condenado a 18 anos de prisão pelo mesmo crime, mas houve a anulação devido à postura de uma jurada

Sentença anulada de acusado de matar Priscila Brenda era 8 anos menor que atual
Sentença anulada de acusado de matar Priscila Brenda era 8 anos menor que atual (Foto: Reprodução - Zap Catalão)

O júri condenou Paulo Vitor Azevedo, acusado de matar e ocultar o corpo da adolescente Priscila Brenda em 2012, em Catalão, a 26 anos de reclusão, na terça-feira (18). A sentença expedida em 2023, anulada após a Justiça descobrir que um dos jurados pedia justiça pela jovem nas redes sociais, era 8 anos menor.

À época, Paulo foi condenado a 18 anos de prisão. A Justiça entendeu que a postura da jurada comprometeu a imparcialidade do júri. Naquele momento, Claudomiro Marinho Junior, amigo do rapaz, foi inocentado. Ele era acusado de ter envolvimento nos dois crimes praticados contra a garota.

Os dois foram presos em 2014, ambos indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. Porém, posteriormente, ganharam direito de responder ao processo em liberdade.

Sobre o caso, testemunhas disseram à Polícia Civil que a jovem entrou no carro de Paulo, que estava com Claudomiro, e não foi mais vista. O corpo da adolescente nunca foi encontrado. Em 2014, a delegada Alessandra Maria de Castro afirmou que havia indícios de assassinato, por isso os acusados foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver.

Quando houve a anulação (apenas no caso de Paulo), a família se revoltou. Em depoimento, o ex-namorado relatou que esteve com a jovem no dia, mas que ela não entrou em seu carro.

O Mais Goiás tenta contato com o advogado de Paulo. Caso haja retorno, essa matéria será atualizada.

Adiamentos

Além de anulado, o julgamento do réu chegou a ser adiado em duas ocasiões, em fevereiro deste ano. Em ambos os casos, por questões relacionadas à saúde.

No começo do mês passado, ocorreria o julgamento de Paulo, namorado de Priscila à época do crime, após a anulação da sentença. Uma testemunha passou mal e a sessão precisou ser adiada. Já em 25 de fevereiro, foi a vez de um jurado não se sentir bem. O júri, então, foi remarcado para 17 de março e terminou nesta terça-feira.