Servente e amigo são suspeitos de matar pedreiro para roubar R$ 700 em Aparecida

Dois homens foram presos por militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) neste domingo (11), em Aparecida de Goiânia suspeitos de terem matado um pedreiro para roubar R$ 700. Um dos detidos trabalhava com a vítima, que desapareceu na sexta-feira (9) e teve o corpo encontrado no dia seguinte dentro de uma fossa seca, no Setor Parque São Jorge.

Vanderlei Teodoro de Oliveira, de 61 anos, saiu para trabalhar na última sexta-feira e não retornou à sua residência. Procurado pela esposa do pedreiro, o servente que trabalhava com ele, Marcos Antônio Cardoso Ferreira, de 23 anos, alegou que, ao final do expediente daquele dia, Vanderlei saiu conversando com uma mulher, e, desde então, não mais o encontrou. Desconfiada da história, a esposa registrou ocorrência na Polícia Civil.

No início da noite de sábado (10), o corpo de Vanderlei foi localizado por militares do Corpo de Bombeiros no mesmo lote em que fica a obra em que ele e o servente trabalhavam. Marcas encontradas na cabeça do pedreiro indicam que ele foi morto com uma barra de ferro.

Ao analisarem imagens de câmeras de segurança, policiais militares e agentes do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia viram quando Marcos Antônio chegou com um amigo na obra onde Vanderlei estava trabalhando na sexta-feira. Uma hora depois, o servente e o amigo deixaram o local. As imagens também mostraram que, no sábado, o servente voltou sozinho à obra, permaneceu por mais alguns minutos, e saiu.

Ao ser preso em Senador Canedo, Marcos Antônio confessou o crime, e levou os policiais até a casa de Marcos Gabriel Nery Souza, de 27 anos, no Setor Vila Boa, em Goiânia. Segundo as investigações, o servente planejou a morte do pedreiro porque sabia que ele havia recebido R$ 700 na sexta-feira. O dinheiro, de acordo com o que apuraram os policiais, serviria para que Marcos Antônio Cardoso Ferreira pudesse pagar uma dívida de drogas.

Os dois foram autuados ainda em flagrante por latrocínio (roubo seguido de morte), e, se condenados, podem passar até 30 anos na cadeia. Segundo a Polícia Civil, nomes e imagens dos dois investigados “estão sendo divulgadas em razão da primazia do interesse público sobre o particular, no caso em questão, tendo em vista ser possível que os investigados tenham feito outras vítimas”. Portanto, a publicação guarda consonância com os ditames da Lei n.º 13.869/2019 e Portaria n.º 02/2020 da PCGO.

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