ESTELIONATO

Servente é preso em Águas Lindas suspeito de locar máquinas e revende-las como se fossem dele

Um empresário que mora em Aparecida foi quem procurou a delegacia no início deste mês, e denunciou que um homem, que locou algumas betoneiras e compactadores em janeiro passado havia desaparecido com as máquinas

Servente é preso em Águas Lindas suspeito de locar máquinas e revende-las como se fossem dele (Foto: Polícia Civil)

Um homem de 42 anos, que trabalha como servente de pedreiro, foi preso acusado de apropriação indébita, e estelionato. Segundo a Polícia Civil, André dos Santos Gomes locava, e depois vendia, como se fossem dele, máquinas usadas na construção civil.

Um empresário que mora em Aparecida de Goiânia foi quem procurou o 5º Distrito Policial no início deste mês, e denunciou que um homem, que locou algumas betoneiras e compactadores em janeiro passado havia desaparecido com as máquinas, avaliadas em R$ 35 mil. Ao investigar o caso, a equipe comandada pela delegada Luiza Veneranda, titular daquela DP, descobriu que André dos Santos já possuía outros 11 antecedentes, pelo mesmo delito.

Com prisão preventiva decretada, o servente foi localizado e preso na tarde de segunda-feira (13/4), em Águas Lindas de Goiás, cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal. As máquinas subtraídas por ele ainda não foram localizadas, mas, segundo a delegada, quem comprou deve procurar a polícia, sob o risco de também ser indiciado.

“Nós decidimos divulgar o caso, a identidade, e imagem do indiciado, exatamente para que novas vítimas apareçam, mas também para que a pessoa que comprou alguma máquina dele nos procure, sob o risco de serem indiciados por receptação”, alertou Luiza Veneranda.

A ousadia do suspeito era tão grande, segundo a delegada, que ele chegou a vender uma máquina que havia locado, para o responsável pela obra onde estava trabalhando como servente. A reportagem do MaisGoiás não conseguiu contato com a defesa de André dos Santos Gomes, mas o espaço está aberto, caso queiram se pronunciar.

A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.