Servidor da Câmara de Itumbiara cria identidades falsas para cometer crime sexual
Suspeito fez perfis falsos para atrair a vítima e agendar uma visita onde se passou por médico e tocou nas partes íntimas da vítima
Matthews Faria Oliveira, de 30 anos, foi preso pela Polícia Civil suspeito de se passar uma conselheira tutelar e por um médico para cometer crimes sexuais contra uma vítima em Itumbiara, região sudoeste de Goiás. Ele é servidor da Câmara Municipal da cidade e usava as redes sociais para entrar em contato com a vítima. Matthews foi encaminhado para a delegacia nesta sexta-feira (5).
De acordo com o delegado Anderson Pelágio, coordenador da investigação, o suspeito descobriu que a vítima buscava por serviços sociais e procura informações a respeito pela internet. Ele então fez um perfil falso onde se passava por uma conselheira tutelar e entrou em contato com a vítima.
Após conquistar a confiança da mulher, ele conseguiu com que as conversas acontecem por WhatsApp, onde simulou uma entrevista social e passou a fazer perguntas de cunho sexual.
Ainda se passando pela conselheira, Matthews afirmou que era necessário uma visita presencial e que um conselheiro tutelar faria a visita a domicílio. Com outro número de telefone e outro perfil, o suposto conselheiro entrou em contato com a vítima para agendar a visita.
Matthews foi até a casa da mulher para a suposta visita e, ao perceber que ela estava sozinha em casa e que apresentava problemas de saúde, ele se declarou médico e pediu para examiná-la. Durante o exame, ele tirou a roupa da vítima e tocou suas partes íntimas. Não satisfeito, ainda injetou uma substância desconhecida no corpo da mulher com alegações de que fazia parte de um tratamento para as dores que ela sentia.
A mulher desconfiou do suspeito e procurou a polícia.
De acordo com o delegado, Matthews já tinha passagens por furto e agora segue prese pelo crime de violação sexual mediante fraude. Medicamentos, o celular e outros aparelhos eletrônicos foram apreendidos para análise. Ele está à disposição do Poder Judiciário.
Anderson Pelágio ressalta que a divulgação do nome e da imagem do investigado obedece a legislação, uma vez que busca a identificação de outras possíveis vítimas.
LEIA MAIS
Suspeito de engravidar enteada de 13 anos no Pará é preso em Goiânia
Suspeito de estuprar criança de 7 anos é preso com camisinhas em São Francisco (GO)
Adolescente denuncia abuso após participar de palestra sobre educação sexual em Goiás
*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Alexandre Bittencourt