Paralisação

Servidores da Educação decidem pela continuidade da greve em Goiânia

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) definiu na manhã desta sexta-feira…

O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) definiu na manhã desta sexta-feira (28) pela manutenção da greve na capital. A categoria vai ter nova assembleia no próximo dia 9 de maio para definir o futuro do movimento.

A continuidade do movimento paredista foi decidida em reunião em frente a sede da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME). Centenas de manifestantes — muitos portando cartazes com palavras de ordem contra o prefeito Iris Rezende — participaram da votação que definiu a continuidade das paralisações.

Segundo Raquel Salomão, assessora de comunicação, do Simsed, representantes da entidade se reunirão com promotores do Ministério Público de Goiás (MPGO) na tarde desta sexta-feira (28). Na última quinta (27), representantes do órgão ministerial se reuniram com o titular da SME, Marcelo Ferreira Costa, e definiram alguns pontos que devem ser apresentados em forma de proposta aos professores e demais servidores da Educação nesta sexta.

O Mais Goiás procurou a assessoria de imprensa da SME para que comentasse a continuidade da greve, mas as ligações não foram atendidas.

Violência

Na última quarta-feira (26), estudantes e servidores da Educação ocuparam à sede da SME durante a tarde e foram retirados do local, poucas horas depois, com o uso de balas de borracha e bombas de gás por parte da Guarda Civil Metropolitana. A ocupação da secretaria aconteceu por volta das 16h e teria contado com a participação de pouco mais de 60 pessoas, segundo o próprio Simsed. Os manifestantes alegam que a ação era uma resposta da categoria à falta de diálogo da Prefeitura de Goiânia com os servidores em greve.

“Foi a alternativa que encontramos de forçar uma abertura de diálogo. Procuramos o Ministério Público e não tivemos resultado algum até agora”, afirmou Valmer Medeiros, vice-coordenador do Simsed. Segundo ele, membros do comando de greve entraram no prédio e pediram que os funcionários deixassem o local, mas nega que tenha havido violência por parte dos manifestantes.