Servidores da Educação Senador Canedo paralisam as atividades nesta quarta-feira (13)

Os Servidores da Educação do município de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, paralisaram as atividades em sala de aula nesta quarta-feira (13) para reivindicar a revisão do plano de cargos e salários e melhoria nas condições de trabalho. Das 45 escolas municipais, 35 aderiram a paralisação e a previsão é que as atividades sejam retomadas nesta quinta-feira (14).

O movimento é organizado por servidores ligados à Associação Municipal dos Servidores da Educação de Senador Canedo (Amsesc), entidade que foi reconhecida recentemente pelo prefeito do município como representativa dos profissionais da Educação. A categoria vai se reunir pela manhã desta quarta-feira na Praça Criativa.

Entre as reivindicações, o grupo cobra o reajuste do piso nacional do magistério, que acontece em janeiro e que em 2018 foi de 6,85%. No entanto, os profissionais ainda não receberam o aumento, nem o pagamento das titularidades e progressões, além dos pagamentos atualizados de acordo com a formação dos agentes educacionais e apoios. Os manifestantes também pedem que a prefeitura disponibilize pedagogos para o agrupamento 1 dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), responsável pelos berçários.

O porta-voz da Amsesc e professor municipal, Edielson Cantão, conta que a paralisão é a sexta em apenas um ano e que o prefeito está ciente das exigências da categoria. Nesta terça-feira (12), os representantes se reuniram novamente com o prefeito, porém não foi estipulado prazo para atender as reivindicações.

“O prefeito se mostrou prestativo e interessado em dialogar com a categoria e atender nossas revindicações, no entanto, precisamos de datas e prazos para que os Servidores não entendam isso como uma proteção, pois temos um salário defasado e desvalorizado do município”, explica Cantão.

Para o prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes (PSD) a manifestação dos servidores é um processo legal, legítimo e necessário. No entanto explica que a dificuldade é em entender as reivindicações e suas leis.

“Eu sempre estive à disposição para conversar com os  trabalhadores da educação. Acredito que é extremamente necessário e válido que o trabalhador fique motivado. No entanto é algo que precisa ser estudado para não atender apenas os servidores da Educação, mas que contemple também as demais pastas. É estudado o Plano de Cargo e salários, e tendo caixa nós vamos atender o que eles pedem e o que a lei rege. O importante é que os alunos e a população não fiquem prejudicados”, explica Divino.