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Servidores da Educação recusam propostas da Prefeitura e mantêm greve em Goiânia

Greve na rede municipal ocorre desde o dia 15 de março

Servidores da Educação recusaram as novas propostas de reajuste feitas pela Prefeitura e decidiram manter a greve em Goiânia. (Foto: divulgação/Sintego)

Servidores da Educação recusaram as novas propostas de reajuste feitas pela Prefeitura e decidiram manter a greve em Goiânia. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada no Setor Sul, na manhã desta segunda-feira (4). Paralisação ocorre desde o dia 15 de março.

Conforme expõe o Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), a Secretaria Municipal de Educação (SME) propôs, para os administrativos, o pagamento das datas-bases de 2020 e 2021 (9,32%) em abril; a de 2022 (10,16%) em maio e a criação do auxílio locomoção de R$ 250.

Para os professores, a proposta de reajuste foi 10,16% em abril e aumento de 50% para o Auxílio Transporte e locomoção, sem retroativo a janeiro. Ambas as propostas foram rejeitadas. Os profissionais seguem em busca dos 33,24% para toda a categoria, conforme determina legislação nacional.

O que diz a SME sobre a manutenção da greve na Educação de Goiânia

Em nota, a SME disse que ainda não foi notificada oficialmente pelo Sintego sobre a rejeição da proposta apresentada pela gestão municipal na última sexta-feira (1º).

Entre os pontos apresentados para a categoria durante as negociações, a pasta destaca que propôs um reajuste de 10,16% sobre os vencimentos dos professores que já recebem acima do valor do piso nacional.

“O percentual proposto pela pasta levou em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município e é exatamente igual ao reajuste apresentado pelo Governo de Goiás à categoria, que foi aceito pelo próprio Sintego”, diz trecho.

Ainda de acordo com a nota, a gestão municipal cumprirá integralmente o piso atualizado em 2022 pelo Governo Federal. “Portanto, nenhum professor do município receberá abaixo do piso nacional estipulado, que será de R$3.846,66 para 40 h semanais de trabalho”.