Servidores da Saúde de Aparecida paralisaram atividades nesta manhã de segunda
Servidores da Saúde de Aparecida e membros do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de…
Servidores da Saúde de Aparecida e membros do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde) se manifestaram nesta segunda-feira (24), em frente ao Centro de Atenção Integrada à Saúde Nova Era, próximo ao terminal Cruzeiro. O objetivo foi chamar a atenção do prefeito Gustavo Mendanha (MDB) para uma série de demandas.
Entre as pautas, os trabalhadores pediam o pagamento da data-base de 2020 e de 2021; o cumprimento das regras de progressão de carreira; o pagamento do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Endemias (ACE); o respeito à proporcionalidade salarial entre níveis (prevista no Artigo 7° da Lei 085/14) e a instituição do plano de carreira para motorista de ambulância e servidores administrativos. O sindicato também demanda por pagamento do auxilio emergencial dos trabalhadores credenciados que adoeceram devido ao Covid-19.
Ao todo, cerca de 300 servidores participaram da paralisação, segundo o sindicato. Durante o ato, também houve uma passeata nas adjacências para informar a população sobre a manifestação. Segundo o Sindsaúde, a prefeitura de Aparecida tentou impedir o protesto – anunciado na última quinta (20) – por meio de um pedido liminar, que chegou a ser acatado pela Justiça. Contudo, os servidores realizaram a mobilização de 9h às 11h. Vale destacar, serviços de urgência e emergência continuaram funcionando normalmente.
“Hoje foi mais um dia de luta”, disse o presidente Ricardo Manzi. Segundo ele, o ato foi para expor à população que, desde 2019, a categoria não consegue ter avanços concretos nos direitos. A expectativa do sindicalista é que a prefeitura se reúna, nesta terça (25), com os trabalhadores para tratar das pautas. Na quarta (26), ele adianta, haverá uma assembleia, às 9h, na porta da sede do poder Executivo municipal para avaliar o resultado do encontro.
Prefeitura de Aparecida
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que o atual Plano de Cargos e Salários da pasta está em conformidade com a legislação e com os acordos coletivos vigentes. Informou, ainda, que já iniciou os trabalhos de reavaliação do plano, realizado juntamente com os representantes sindicais.
A pasta “tem mantido uma agenda de reuniões com representantes da Secretaria da Fazenda e das categorias de profissionais da pasta para discutir as demandas dos servidores, tais como piso salarial, data-base e progressão de carreira. A pasta esclarece por fim que em 2020 não foi possível realizar a correção da data-base em virtude da Lei Federal n° 173/2020”.
A prefeitura ressaltou, ainda, que a Justiça de Goiás acatou, no domingo (23), pedido para declarar ilegal o movimento paredista. A decisão, em caráter liminar, entende “que a greve prejudicaria milhares de usuários do SUS tanto da cidade quanto da Região Metropolitana de Goiânia e que, por lei, os pleitos que motivam o movimento de greve não podem ser atendidos pelo poder público enquanto perdurar a situação de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19. Cabe recurso”.