Educação

Servidores da UFG ameaçam não iniciar as aulas se a insalubridade for reduzida

Adicional de insalubridade deve ser cortado de 20% para 10%, segundo portaria sancionada no ano passado

Os servidores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), unidade da Universidade Federal de Goiás (UFG), ameaçam não começar as aulas do ano letivo de 2018, caso não seja revogada a portaria que reduziu, no final do ano passado, a insalubridade de 20% para 10%.  A decisão é contrária à determinação do Conselho Universitário (Consuni), órgão máximo da entidade.

Segundo, o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo), professores relataram suas preocupações com as condições de trabalho e a indignação com a portaria da universidade que reduziu a insalubridade, sem sequer aviso prévio. O órgão está protocolando um oficio junto a reitoria da UFG solicitando a suspensão imediata dos efeitos da portaria. Além disso, solicita a realização de um mapeamento do grau de risco químico e biológico, realizado por profissionais químicos e biólogos, utilizando equipamentos necessários para tais medições.

Para a coordenadora geral do SINT-IFESgo, Fátima dos Reis, essa redução dos níveis de insalubridade é um retrocesso, uma vez que as condições de trabalho não sofreram alterações no sentido de tornar os locais salubre.

Em nota, a UFG informou que está atenta a insatisfação gerada pela portaria e que está aberta ao diálogo.