MOBILIZAÇÃO

Servidores da UFG, IFG e IF Goiano podem entrar em greve na quarta (23)

Categoria reivindica reajuste salarial de 19,99%

Servidores administrativos da UFG, IFG e IF Goiano planejam greve para próxima semana (Foto: Redes sociais - Sint-Ifesgo)

Servidores técnico-administrativos de instituições federais de ensino superior em Goiás planejam entrar em estado de greve na próxima quarta-feira (23). A categoria reivindica reajuste salarial de 19,99%. A paralisação é nacional e, no Estado, inclui funcionários da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo) realizou Assembleia Geral nesta sexta-feira (18), que reuniu cerca de 103 funcionários e discutiu sobre o assunto.

Sindicato intensifica mobilização na próxima semana

O coordenador geral do Sint-Ifesgo, Fernando Mota, explicou ao Mais Goiás que, na próxima semana novas reuniões serão feitas para decidir se será mesmo deflagrada a greve. No momento, a decisão foi por um estado de greve, onde as entidades se mobilizam para aderir ao movimento.

“O encaminhamento foi pela intensificação das mobilizações, ou seja, vamos realizar mais reuniões da nossa categoria. Entendemos que essa greve precisa ser forte e que tenha participação de outros setores do serviço público federal. Aprovamos o estado de greve na quarta, ou seja, é uma pré-greve”, esclarece.

Categoria busca reajuste salarial de 19,99%

De acordo com o Sint-Ifesgo, essa é uma pauta nacional de todos os servidores públicos federais que pedem reajuste salarial de 19,99%. “Entendemos esse reajuste de 19,99% como mínimo. É uma pauta comum de todo o setor público”, afirmou Fernando Mota.

O coordenador avalia que o movimento precisa se fortalecer mais. “Estamos satisfeitos com a assembleia, mas precisamos envolver mais. Aqui em Goiás a nossa categoria é cerca de 3 mil servidores e junto com os demais somos mais fortes. Temos a vontade de fazer essa greve, mas precisamos envolver mais trabalhadores tanto da nossa base quando os outros servidores públicos para um movimento forte e amplo”, destacou.