Shoppings devem reabrir dia 6 em Goiânia; comércio da Rua 44, no dia 13
Prefeitura se compromete a criar calendário com data em que cada segmento do comércio poderá voltar a funcionar
Segundo o líder do governo na Câmara de Goiânia, vereador Welington Peixoto (DEM), a reunião do Paço Municipal com empresários teve resultado positivo. É quase certo, segundo ele, que no próximo dia 6 a prefeitura flexibilize a atuação de shoppings, comércio varejista e profissionais liberais.
Para a região da 44, outra vitória. Segundo o presidente Associação Empresarial Região da 44, Jairo Gomes, dia 13 será a vez dos comerciantes do seu segmento abrirem.
Marcelo Baiocchi, presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), diz que não há certeza do que abre – até abrir –, mas que a definição mais importante é que haverá um calendário de abertura para todas as atividades.
Participaram do encontro representantes do Fecomércio, Secovigoiás, Sindbares, Sindlojas, Sindtur, Sindinformática, Abrasce, Acieg, AER 44, Codese, Grupo Novo Mundo, CDL Goiânia, Adial, ABIH.
Dia 6
Demanda que também é Welington Peixoto, nesta quinta-feira (28) o prefeito Iris Rezende (MDB) assinou um decreto em que permite o retorno, no dia 1o de junho, de mercados municipais, imobiliárias e treino de futebol. Após a liberação do dia 6, segundo o vereador, em 15 dias deve haver nova avaliação. Esta pode ser pelo endurecimento, a depender da disseminação do novo coronavírus, ou flexibilizar ainda mais.
Constam como possibilidades – após os shoppings, comércio varejista e profissionais liberais – as clínicas de estética, hotelaria, restaurantes, galerias e feiras especiais. Por último, ainda sem previsão, os bares, eventos, clubes e escolas. Mesmo os flexibilizados devem seguir todas as normas de Saúde, vale destacar.
Calendário
Segundo Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio, houve grande avanço, nesta quinta-feira. “Não saímos com a certeza, mas ficou definido que abrirão vários segmentos no dia 6. Podem surgir até mais do que os principais apontados (shoppings, comércios varejistas e profissionais liberais”. De acordo com ele, porém, o mais importante é que será colocado um calendário. “Haverá data de todas as aberturas”.
Baiocchi lembra que a previsibilidade era uma demanda antiga do segmento. Além do calendário, também será definido o que será preciso para abrir. Ou seja, junto do protocolo padrão (de máscara, higienização, álcool em gel, etc.), cada categoria terá um específico para funcionar. “Todos terão regras e deverão seguir para não fechar.”
Escolas
O presidente da Fecomércio também comentou sobre as escolas, que ele cita, devem ser as últimas a abrir. “É do nosso interesse, também, saber dessas atividades.” Os representantes das unidades de ensino particulares não participaram deste encontro, mas Marcelo avalia que eles devem ser chamados. “Mesmo que a abertura seja no ano que vem, precisa ter data.”
De acordo com ele, a previsibilidade dá a possibilidade do empresário se programar. Se vai manter o funcionário ou se vai demiti-lo, para que possa ter acesso ao seguro-desemprego, e recontrata-lo, posteriormente. “Sem previsão, te obriga a fazer despesas desnecessárias.”
Ainda assim, Baiocchi acredita que tudo é passível de abertura, desde que sigam protocolos específicos. “Uma academia, por exemplo, recebendo uma pessoa por vez. Teria problema?”, pergunta ele retoricamente.
Lojistas da rua 44
Presidente da AER 44, Jairo Gomes celebrou a reunião. “Depois de 70 dias parados, a gestão resolveu nos chamar para tratar da abertura. Dia 13 de junho a região da 44 vai voltar. Agora vamos esperar que isso concretize.”
Segundo ele, o funcionamento se derá com base um protocolo específico, com base em um ofício entregue no dia 19 de maio. Entre as 24 medidas estão: restrição de horários, controle de acesso de carros, proibição de estacionamento, restringir a vinda de todas as caravanas, lavar e desinfetar ruas, calçadas e empreendimentos, e mais. Confira tudo, AQUI.