Sindicato de lojistas espera aumento de 5% nas vendas em Goiânia no natal
A entidade afirmou que espera um aumento de ao menos 5% nas vendas deste ano, que deverão ser impulsionadas pela injeção do 13º salário
A expectativa do Sindicato do Comércio Varejista de Goiás (Sindilojas) para o natal em Goiânia e no estado é alta. A entidade afirmou, nesta quarta-feira (8), que espera um aumento de ao menos 5% nas vendas na data festiva deste ano, que deverão ser impulsionadas pela injeção do décimo-terceiro salário e o chamado Auxílio Brasil, benefício do governo federal que começará a ser pago nesta semana.
Ao Mais Goiás, o presidente do Sindilojas, Eduardo Gomes, disse que a expectativa do sindicato é a de que o natal deste ano “bata recorde” de vendas em relação aos últimos anos. De acordo com ele, os segmentos de roupas, calçados e smartphones são os que deverão ter melhores números.
“Não serão menos que 5% [a mais do que no ano passado] as vendas de natal deste ano. Só de décimo-terceiro serão injetados 232 bilhões no país, e além disso vai ter o Auxílio Brasil, que o governo federal vai começar a pagar ainda em dezembro. Então, tudo isso ajudará nas vendas”, afirmou.
Apesar de boa expectativa, IBGE registrou queda nas vendas do comércio varejista em Goiás
O volume de vendas do comércio varejista em Goiás caiu 10,3% em outubro de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número representa um um recuo de 0,6% em relação ao mês de setembro e um encolhimento do crescimento acumulado para 0,3% neste ano e -0,6% nos últimos 12 meses.
Para Eduardo Gomes, a queda apontada pelo IBGE foi puxada pela redução na venda de produtos como móveis, material escolar e de escritório. Segundo ele, essa queda ficou mais acentuada em agosto deste ano, quando a inflação provocou uma alta excepcional no preço dos itens dessas categorias.
No entanto, o presidente do Sindilojas nega que haja retração nas vendas no cenário geral do comércio varejista. Conforme o presidente, os segmentos de roupas e smartphones tiveram excelentes números nas vendas, confirmando uma recuperação do setor. “Vestimentas e calçados, eletros e smartphones foram os que realmente mais cresceram e também serão os que mais gerarão empregos temporários neste final de ano”, conclui.