EDUCAÇÃO

Sindicato dos professores ameaça entrar na Justiça diante de aulas presenciais

Categoria já entrou no ano passado com um ação parecida no intuito de aplicar o Regime Especial de Aulas Não Presenciais

(Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) ameaça entrar com mandado de segurança na Justiça caso o decreto que feche as atividades consideradas não essenciais, que será publicado neste sábado (27), mantenha as aulas presenciais na Região Metropolitana. A entidade defende a categoria que trabalha em escolas particulares.

Segundo o presidente do Sindicato, Railton Nascimento Souza, a categoria já entrou no ano passado com um ação parecida no intuito de aplicar o Regime Especial de Aulas Não Presenciais, mas não obteve sucesso. Para ele, os professores e funcionários de escolas são muito expostos ao coronavírus, não somente nas escolas, mas também ao circularem nas cidades.

“Existe solução para o problema é que a aplicação do Regime Especial. Professores estão desde o ano passado dando aulas híbridas e já possuem expertise”, aponta.

Railton ainda diz que houve reunião entre 180 diretores de escolas da capital para pressionar o poder público a manter as ativididades nas escolas. Hoje as instituições podem funcionar de forma híbrida com limite de até 30% de alunos de forma presencial. Alguns colégios fazem rodízio semanal entre os estudantes.

“Diversas escolas já estão mandando comunicados dizendo que vão continuar com as aulas presenciais”, diz. “Nós lutamos pela piorização dos professores pela vacina. Não vejo um dono de escola fazendo vídeo, ou falando na tv para que haja vacinação de seus trabalhadores”, continua.