Sindisaúde visita Cais de Goiânia e encontra só oito dos 18 servidores da escala
Nesta quarta, grupo esteve no Cais de Campinas e constatou déficit de medicamentos e profissionais
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde) e a Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia visitam o Cais Chácara do Governador, nesta quinta-feira (6), às 7h. Ainda pela manhã, o grupo segue para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
A vistoria faz parte de uma série de inspeções às unidades de saúde capital. Segundo o sindicato, nesta quarta-feira (5) houve uma visita ao Cais de Campinas para examinar o estoque de medicamentos, profissionais e equipes, além de queixas de usuários.
De acordo com o Sindsaúde, faltam profissionais – eram oito ao todo, no momento da visita, sendo que escala previa 18 – e medicamentos básicos da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remune), como soro de reidratação oral, que são utilizados pacientes com dengue. O sindicato afirma que só teriam remédios para casos mais graves.
O Mais Goiás procurou a secretaria municipal de Saúde para comentar sobre a ausência de medicamentos e déficit de servidores. A pasta informou que não iria se pronunciar sobre o assunto (dos medicamentos), mas enviou uma nota.
Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reconhece o transtorno enfrentado pela população que tem buscado atendimento de urgência na capital. É um momento desafiador para as equipes da saúde também. A pasta informa que este é um período de transição, com necessidade de reorganização de equipes nas unidades de saúde, inclusive com a prorrogação dos contratos que seriam encerrados no mês de dezembro.
A SMS lembra que as escalas médicas estão completas e ressalta que não tem medido esforços para solucionar todos os problemas existentes, uma vez que é um momento complexo relacionado às doenças infectocontagiosas. Salienta, ainda, a expectativa é de que nos próximos dias tudo volte à normalidade. Enquanto isso, a secretaria solicita que a população busque também atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e que somente os casos mais graves procurem as unidades de urgência.”