Sintego rejeita propostas da prefeitura de Goiânia de parcelar piso dos professores
Decisão foi tomada em assembleia, nesta sexta-feira
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) rejeitou a proposta da prefeitura da capital de pagar o reajuste do piso nacional do magistério parcelado em três vezes e, também, em duas vezes. A decisão foi tomada em assembleia da rede municipal de educação de Goiânia, nesta sexta-feira (24), no Cepal do Setor Sul.
Ainda em relação ao piso nacional, a base anterior era de R$ 3.845 para carga de 40h por semana, sendo o reajuste de 33,2%. Na capital, o valor já está em R$ 4.160,41, por isso o acréscimo é de 14,9%. O novo salário é de R$ 4.420.
Na proposta inicial do secretário de Educação, Wellington de Bessa, o parcelamento ficaria da seguinte forma: 5% em maio; 5% em setembro; e 4,94% em novembro. A categoria negou e o titular da pasta apresentou a possibilidade de pagamento em duas parcelas, sendo a primeira em maio (7,5%) e a segunda em outubro (7,45%). Esta também foi negada.
Vale citar, o piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.
Calendário
Além de exigir uma nova proposta, o Sintego publicou um calendário de lutas da rede municipal de educação. Confira:
- 04/04 – 9h – Ato com paralisação na porta da SME, pela garantia do Piso na carreira e o novo plano de carteira dos/as administrativos/as
- 12/04 – 9h – Audiência Pública da Educação pela valorização dos/as profissionais da Educação
- 26/04 – Greve Nacional – paralisação no Estado e em municípios que não pagam o Piso do Magistério