SMS muda fiscalização após novo flagrante de não vacinação em Goiânia
Caso mais recente foi registrado nesta quinta-feira (18), oito dias após primeira ocorrência
Após mais um caso de não vacinação de idoso contra covid-19 em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promete intensificar intensificar fiscalização nos pontos de vacinação com intuito de prevenir novas ocorrências. Agora, profissionais da própria secretaria ficarão encarregados de supervisionar equipes de trabalho, que também são formadas por voluntários e parceiros.
De acordo com a pasta, o protocolo adotado antes do segundo flagrante de não vacinação exigia que um enfermeiro trabalhasse com um técnico de enfermagem. Assim, enquanto um mostrava a seringa antes e depois da aplicação ao paciente e acompanhante, o outro deveria acompanhar procedimentos, assegurando que o tudo transcorresse dentro dos padrões. Insuficiente, modelo será reforçado.
“As equipes de trabalho serão sempre supervisionadas por servidores experientes da própria Secretaria, garantindo o cumprimento das normas. Além dos cuidados seguidos nos pontos de vacinação, a SMS mantém o controle do transporte e manejo dos imunizantes, incluindo a conservação na temperatura adequada, higienização dos aplicadores e pacientes, bem como o planejamento de distribuição entre os pontos de imunização”, informa a secretaria.
Segundo a pasta, até o momento, 69.061 doses já foram aplicadas em profissionais de saúde e idosos de três grupos específicos. Seguem, em andamento, a vacinação dos idosos acamados com idade a partir de 60 anos, bem como das pessoas de 84 anos ou mais. A segunda dose está sendo aplicada em profissionais da saúde e idosos institucionalizados.
Casos
A posição da pasta vem após dois flagrantes de enfermeiras que inserem agulhas em idosos, mas não injetam o medicamento. O primeiro caso aconteceu no último dia 10 de fevereiro. A enfermeira foi afastada das funções e corre risco de perder registro profissional, segundo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-GO). De acordo com a SMS, profissional pode ter cometido “erro involuntário”.
O segundo caso foi registrado na última quinta-feira (18) na Área I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Na gravação, a mulher insere a agulha no idoso, mas não aperta o êmbolo da seringa para retirar o líquido. A situação será investigada pelo Ministério Público.
Ambos os idosos foram devidamente vacinados após as denúncias. A SMS classificou os casos como “pontuais” e reforçou que as enfermeiras não eram servidoras lotadas na pasta.