Sócios-proprietários de construtora não atendem convocação da CEI das Obras Paradas
Os empresários foram convocados novamente para prestar depoimento na próxima segunda-feira (14). Caso eles não compareçam, será solicitada condução coercitiva dos convocados
Os sócios-proprietários da Construtora Antares, responsáveis pela obra da Unidade de Saúde do Conjunto Riviera, não atenderam a convocação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Obras Paradas. Os empresários João Henrique da Costa Araújo e Sérgio Eduardo da Costa Araújo deveriam prestar depoimento nesta terça-feira (8), na Sala de Reunião das Comissões da Câmara Municipal de Goiânia, mas não compareceram.
Segundo o vereador Eduardo Prado (PV), relator da CEI, as ausências prejudicam as investigações sobre o paradeiro das obras na capital. “ Nós precisamos que os responsáveis das empresas prestem esclarecimentos, assim como temos necessidade que as documentações requeridas para os secretários e chefe do executivo sejam enviadas dentro do prazo legal”, disse. Para a próxima reunião, marcada para segunda-feira (14), os membros aguardam a presença dos sócios-proprietários da Construtora Antares. Caso eles não compareçam, Eduardo Prado solicitará a condução coercitiva dos convocados.
Se as documentações solicitadas pelos membros da CEI não forem encaminhadas dentro dos 15 dias estabelecidos na Lei Orgânica, o relator afirmou que irá acusar tanto secretários quanto prefeito pelo crime de responsabilidade. “Essa CEI não será desmoralizada. Precisamos das cópias dos contratos para trabalhar. Como iremos saber se a medição foi realizada de forma correta?”, questionou Eduardo Prado.
Investigações
A Comissão convocou os empresários para prestar depoimento com a intenção de esclarecer sobre o contrato de construção da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Riviera, que foi assinado entre a Antares e o Município de Goiânia. O valor total do contrato era de R$ 1.197.739,54 , sendo que foi repassado à empresa R$ 146.030,19.
As obras desta unidade de saúde encontram-se paralisadas desde 201o, com um erro grave de execução. Houve a inversão da disposição da construção em relação ao projeto, ou seja, a frente do edifício foi posicionada onde no projeto estava previsto os fundos. Nesta sexta-feira (11), os vereadores realizarão uma visita técnica na Unidade de Saúde do Conjunto Riviera para verificar a situação da obra.