SP reduz intervalo da 3ª dose contra Covid por causa da Ômicron
Doria afirma que Estado é a "porta de entrada do Brasil e o país infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes"
São Paulo reduziu de cinco para quatro meses o intervalo da dose adicional da vacina contra a Covid-19 por causa da variante Ômicron – este reforço também é conhecido como “3ª dose”. Segundo o governador João Doria, o Estado é a “porta de entrada do Brasil e o país infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes”.
Destaca-se, a medida vale para quem tomou as duas doses da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer.
No Brasil, já existem três casos em São Paulo e um em análise no Rio de Janeiro. Goiás ainda não tem nenhuma suspeita da variante até este momento.
O Mais Goiás procurou a secretaria de Saúde em Goiás (SES-GO) para saber se medida semelhante está em estudo. Em nota, a pasta informou:
“Goiás segue orientações e definições do Ministério da Saúde, em particular sobre os intervalos recomendados pelo órgão federal para aplicação da dose de reforço da vacina da Covid-19, não tratando diretamente com a Anvisa.”
Ômicron
Segundo médicos da África do Sul, local do surgimento da variante, a Ômicron tem sintomas leves, além de um pouco diferentes dos normais da doença.
Até o dia 1º de dezembro, pelo menos, não havia confirmação de perda de olfato ou paladar. Contudo, não há consenso da comunidade científica sobre as diferenças, uma vez que a mutação é recente.
Entre os sintomas relatados estão: tosse seca, dependendo do caso; febre; suores noturnos; dores musculares; cansaço; garganta “arranhando”; e pulsação alta, dependendo do caso.
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