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‘Sugar daddy’: polícia prende suspeito de abusos sexuais em Goiânia

Teria criado três contas falsas no Instagram para cooptar mulheres, por meio do oferecimento de dinheiro, presentes e emprego, mas ameaçava quem queria sair do esquema

‘Sugar daddy’: polícia prende suspeito de abusos sexuais em Goiânia (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu um homem de 37 anos suspeito dos crimes de estupro, favorecimento da prostituição, falsa identidade e divulgação de cena de sexo, na noite de quarta-feira (6). Plínio Veloso Naves de Barros teria criado três contas falsas no Instagram para cooptar mulheres, por meio do oferecimento de dinheiro, presentes e emprego, um esquema de relacionamento conhecido como “sugar daddy”.

Conforme a corporação, após conquistar as vítimas, ele mantinha relações sexuais com elas em seu apartamento no setor Bueno e, muitas vezes, filmava o ato de forma secreta. Quando elas queriam deixar o esquema, ele fazia ameaças de forma velada para manter a intimidade.

Mesmo aquelas que não queriam entrar no esquema, também eram ameaçadas. Uma delas, inclusive, fez a denúncia à corporação. A suposta vítima alegou que teve que fazer sexo oral com o autuado mais de 30 vezes.

Ela relatou às autoridades que queria o fim dos abusos, mas o autuado dizia que faria “algo” com o filho dela, além de revelar fotos dos dois aos familiares e amigos do trabalho. A situação a teria deixado “psicologicamente abalada”, revela a Polícia Civil.

Com as informações, os policiais prenderam o homem em flagrante em um restaurante de comida japonesa, em Goiânia. Em seguida, foram à residência dele e apreenderam computador e documentos. A polícia ainda não informou o número de possíveis vítimas.

As penas somadas dos crimes pelos quais o suspeito é investigado podem chegar a 26 anos de prisão. Ele já tem passagens por estupro.

Em relação à divulgação da identidade do suspeito, a corporação informa que esta ocorre “nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas”.

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