Superintendência interdita dois postos de Saúde da Família, em Aragarças, por insalubridade
O Ministério Público de Goiás solicitou uma vistoria, mas a vigilância decidiu pela interdição das unidades de saúde
A Superintendência de Vigilância Sanitária de Goiás (Suvisa) interditou dois postos de saúde na quinta-feira (17), em Aragarças (GO), durante uma vistoria nas edificações pedida pela promotora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP), Ana Carla Mascarenhas. A promotora solicitou à Suvisa uma inspeção nas duas unidades, mas os técnicos da Vigilância Sanitária decidiram pela interdição quando estavam na cidade e classificaram a situação como “insalubre“.
A denúncia de um vereador da cidade teria chamado atenção para o problema. O político teria afirmado que as unidades de saúde 303, no Setor Nova Esperança, e 306, no Setor Araguaia, estavam danificadas, com rachaduras no prédio e mofos nas paredes, além de outros problemas estruturais. O MP continua a investigar o caso.
O gabinete da Suvisa informou ao Mais Goiás que o superintendente, João Ferreira de Morais, e a promotora Ana Carla Mascarenhas estão reunidos na manhã de sexta-feira (18) para acertar detalhes da inspeção. O relatório da vigilância sanitária será entregue à promotora na próxima terça-feira (22).
A reportagem ligou a manhã inteira para o gabinete do prefeito de Aragarças, José Elias (PDT), e para a Câmara Municipal de Vereadores em busca do vereador Dulcino Santos, apontado como o denunciante da situação ao Ministério Público. A Suvisa aguarda resposta do superintendente sobre a divulgação de mais detalhes da vistoria.