Suspeita de coronavírus é descartada em Goiás
Paciente esteve em Macau, na China, no mês de dezembro. Ela deu entrada no HDT com sintomas semelhantes aos da doença que se alastra pelo país asiático
Uma paciente deu entrada no Hospital de Doenças Tropicas (HDT), em Goiânia, na quarta-feira (29), com suspeita de infecção por coronavírus. Ela foi atendida em uma unidade de saúde do município de Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital, apresentando sintomas de tosse, coriza e secreção. Após investigação, concluiu-se que que ela não estava contaminada com o vírus.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), a mulher esteve em Macau, na China, no mês de dezembro, entretanto, não apresentou febre em nenhum momento em que esteve no país. Além disso, no período em questão, não havia, no local, nenhum caso suspeito ou confirmado.
A secretaria informou, ainda, que ao entrar em contato com o Ministério da Saúde, foi informada de que o caso será excluído, tendo em vista que não se enquadra nos critérios definidos para a doença. E, por fim, a pasta declarou que a paciente não apresenta sintomas no momento e já receberá alta médica.
Sem casos suspeitos
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) reiterou que, apesar desse episódio, não há registro de casos suspeitos de coronavírus em Goiás. Mas informou que o Centro de Operações Estratégias (COE) foi ativado oficialmente, por meio de portaria a ser publicada nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial do Estado (DOE).
A pasta reforça que o grupo é composto por equipe multiprofissional, com finalidade de definir e monitorar ações de vigilância epidemiológica, assistência e comunicação. Foi implantado um plano de contingência no qual foram definidas as ações em vigilância epidemiológica, como protocolos de critérios para casos suspeitos, orientação dos profissionais de saúde para lidar com possíveis casos e monitorá-los.
Alerta
A Secretaria de Saúde reforça que se alguma pessoa se enquadrar na definição de caso suspeito, deve procurar o serviço de saúde e informar onde esteve nos últimos 14 dias, para que o profissional possa enquadrá-la, ou não, como caso suspeito da doença. Outra orientação é que os profissionais de saúde comuniquem imediatamente à Vigilância Epidemiológica, o surgimento de algum caso com essa definição, para que as providências necessárias sejam tomadas.