Suspeita de participar de homicídio que aconteceu em 2016 é presa em Anápolis
Nesta terça-feira (6) uma mulher, de 32 anos, foi presa em Anápolis suspeita de participar…
Nesta terça-feira (6) uma mulher, de 32 anos, foi presa em Anápolis suspeita de participar de um homicídio no setor Calixtolândia. Claudilene C. de Oliveira é apontada como coautora do crime, que foi em agosto de 2016. À época, a suspeita foi vista tentando vender perfumes e o celular da vítima.
A vítima, identificada como Leonardo Dias Brandão, de 34 anos, havia rompido o casamento meses antes da morte. Ele teria passado a se relacionar com garotas de programa da região conhecida como “pistão”, em Anápolis. Claudilene seria uma dessas mulheres As informações foram repassadas ao Mais Goiás pelo delegado Wllisses Valentim.
Em depoimento à Polícia, Claudilene confirmou que esteve na companhia da vítima e de um homem conhecido como “Junior das Trevas”. Na noite antes do assassinato o trio usou drogas e ingeriu bebidas alcoólicas. Em determinado momento os três começaram a discutir. Leonardo foi encontrado nu pelo pai dentro da casa em que morava. Apuração indica que ele foi morto a pauladas. A mulher afirma que saiu do local após a discussão e não tem ligação com o crime.
“Testemunhas e familiares contam que viram a Claudilene vendendo perfumes e o celular da vítima depois do crime na região do ‘pistão’. Todos os indícios levam a crer que ela tem, sim, participação no crime”, diz o delegado.
Ela foi por outros crimes após o homicídio e estava foragida do Centro de Inserção Social desde março de 2019. Claudilene tem passagens por furto e tentativa de homicídio. Ela foi encontrada no Setor Daiana e encaminhada ao presídio de Anápolis, onde está à disposição da Justiça.
A PC ainda procura por “Junior das Trevas”. A suspeita é de que ele esteja escondido em Tocantins. O inquérito policial deve ser concluído nos próximos 30 dias. O delegado vai solicitar a prisão preventiva da mulher para que ela responda pelo crime na prisão. A investigação é da Polícia Civil (PC), por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis.