Suspeito confessou morte de motorista de aplicativo, diz PM
Último passageiro a andar com a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36…
Último passageiro a andar com a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, que foi encontrada morta no final da tarde deste domingo Foto(20), o serralheiro Parcilom Lopes dos Santos, de 45 anos, mais conhecido como “Camargo”, teria confessado o crime ao ser preso pela Polícia Militar. O suspeito foi detido na tarde desta segunda-feira (21), em Aparecida de Goiânia, na mesma região onde o carro da vítima havia sido encontrado abandonado.
Parcilon tornou-se suspeito após aparecer em um vídeo gravado na madrugada de sábado junto com Vanusa e com outros dois homens que são cantores sertanejos. Os três seriam amigos e clientes antigos da motorista. De acordo com o relato de familiares à imprensa, Vanusa só ficou com o trio até mais tarde porque esperava receber uma dívida de pouco mais de R$ 1 mil de Parcilon, versão que ainda não foi confirmada pela polícia.
A última mensagem que ela mandou para amigos e familiares foi às 3h30 de sábado. Quando localizado na tarde desta segunda-feira (21) no Jardim Bela Vista, segundo a PM, Parcilon estaria andando desorientado pela rua. “Ele estava bastante aflito, ficou nervoso quando viu a aproximação das viaturas e, ao ser abordado, acabou confessando ter matado a Vanusa”, relatou o tenente coronel Giuliano Eustáquio Borges, comandante regional da PM em Aparecida de Goiânia.
Após a detenção, o suspeito foi levado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde prestou depoimento à delegada titular, Mayana Resende. A Polícia Civil voltou a afirmar que só se pronunciará sobre o caso após a conclusão do inquérito.
Durante a manhã desta segunda-feira, em entrevista concedida a um radialista de Senador Canedo, Parcilon disse que estava muito bêbado quando ficou sozinho no carro com Vanusa, relatou que não se lembra nem onde ela o teria deixado, e confidenciou que de fato pode ter matado a motorista, mas reiterou várias vezes que não recorda de nenhum detalhe do que teria acontecido naquela madrugada. O áudio com a entrevista reveladora do suspeito circula em grupos de whatsapp, e já está em poder da delegada que investiga o caso.
Segundo análise pericial inicial, Vanusa não apresentava nenhum ferimento de arma de fogo ou faca pelo corpo e teria sido morta com pancadas na cabeça.