Tio é preso por praticar abuso sexual contra sobrinha, de 10 anos, em Alto Paraíso (GO)
Homem confessou abusos e justificou dizendo que "não conseguia se controlar"
A Polícia Civil prendeu, neste sábado (11), um homem suspeito de abusar sexualmente de sua sobrinha de apenas 10 anos de idade, na cidade de Alto Paraíso de Goiás. Crime chegou ao conhecimento da polícia no último dia 6 de junho, através do pai da vítima. Ele soube do crime porque a filha gravou vídeos do momento em que sofria os abusos do tio.
De acordo com as investigações, o homem estuprava a sobrinha desde que ela tinha 8 anos, ou seja, abusos aconteciam há dois anos consecutivos. Estupros só chegaram ao fim no dia 06 de junho, quando o pai da criança teve conhecimento dos fatos e compareceu na delegacia para denunciar o crime.
Na ocasião, ele apresentou vários vídeos do suspeito assediando a criança, que foram gravados pela própria vítima como forma de conseguir provas contra o tio.
Segundo a delegada Bárbara Buttini, responsável pelo caso, indícios apontam que uma parte da família sabia que os estupros aconteciam, mas nunca haviam denunciado a qualquer órgão público, seja relacionado a persecução criminal ou mesmo de assistência social.
Suspeito de abusar sexualmente de sobrinha de 10 anos alega que ‘não conseguia se controlar’
Depois que o suspeito soube que os abusos foram descobertos pelo pai da menina, ele fugiu para a cidade de Brasília, no Distrito Federal. Ele enviava várias mensagens para o pai da criança, falando que poderia “se explicar pelo que fez”.
Diante dos fatos, foi expedido mandado de prisão preventiva contra o homem, pela prática do crime de estupro de vulnerável majorado, praticado em continuidade delitiva, previsto no artigo 217-A, c.c. 226, inciso II, ambos do Código Penal.
Na delegacia, o homem confessou todos os abusos à polícia. Inclusive, segundo a delegada, ele justificou dizendo que “não conseguia se controlar”. Ele foi recolhido à unidade prisional de Alto Paraíso e encontra-se à disposição do Poder Judiciário.
As penas cominadas ao delito praticado pelo suspeito podem chegar até 22 anos e 06 meses de reclusão.