Suspeito de ajudar a matar crianças de Bonópolis teria interesse na mãe das vítimas, diz polícia
O homem que está preso por suspeita de ajudar a matar o casal de irmãos…
O homem que está preso por suspeita de ajudar a matar o casal de irmãos Luiz Otávio Nunes, de sete anos, e Ayla Luciene Jesus, de cinco, em Bonópolis, teria interesse amoroso na mãe das vítimas, segundo apurou a Polícia Civil. Segundo a investigação do delegado Danilo Wendell, apesar do interesse, os dois não tinham relacionamento.
O delegado explica que o suspeito chegou a mandar mensagens para a mulher antes do crime. Porém, o teor das mensagens não será divulgado por ser informação sigilosa.
Até o momento, o nome deste homem não foi divulgado pela polícia. Portanto, o Mais Goiás não localizou a defesa dele para manifestação.
Principal suspeito de matar crianças de Bonópolis morreu em confronto com a PM
O delegado apura se o segundo suspeito teve participação na morte das crianças. Ele está sendo investigado porque conhecia o principal suspeito do crime, Reginaldo Barbosa, de 37 anos, e foi visto andando de moto com ele no dia do crime.
Reginaldo Barbosa morreu no domingo (10), na zona rural de Bonópolis, depois de entrar em confronto com uma equipe de buscas da Polícia Militar (PM). Imagens mostram quando a equipe que trocou tiros com suspeito chega com ele a uma unidade de saúde.
A corporação começou a buscá-lo desde a última quarta-feira (6), quando os irmãos morreram. O delegado contou que os irmãos foram mortos com cortes de faca na garganta. A menina ainda foi estuprada.
Morte das crianças
O crime aconteceu na noite de quarta-feira (6), quando a mãe das crianças estava trabalhando e elas estavam sozinhas em casa. A genitora só se deu conta da morte dos filhos quando chegou em casa e encontrou o corpo do primogênito, Luiz Otávio, em um cômodo.
O corpo da Ayla Luciene, porém, não estava no local. Ele foi abandonado em uma região de mata, a 200 metros da casa, na saída da cidade. Vizinhos relatam ainda que viram o homem saindo da casa com um saco na mão no dia do crime.
“Ele [Reginaldo] entrou porque as crianças estavam sozinhas. A porta estava aberta. As crianças costumavam ficar sozinhas e viviam com a mãe em uma espécie de lar social. Vive muita gente no local. Ele conhecia a família, aproveitou que a mãe estava trabalhando e entrou”, afirma o delegado.