Suspeito de aliciar crianças em vulnerabilidade social para prostituição é preso em Goiânia
Vítimas recebiam valores em espécie e até alimentos em troca das práticas sexuais
A Polícia Civil prendeu um homem, de 37 anos, suspeito de aliciar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social para prostituição infantil, em Goiânia. Rodiney Tavares, conhecido como Xitão, foi conduzido para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), nesta quarta-feira (14), pelos crimes de favorecimento à prostituição e estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado que investiga os casos, Wesley Silva, o suspeito se aproximava das crianças com pretexto de construir uma amizade e, ao verificar que elas se encontravam em situação de vulnerabilidade, oferecia R$ 10, R$ 30, R$ 50 ou pratos de comida, em troca de sexo.
Os crimes aconteciam na região noroeste da capital e as vítimas já identificadas tem entre 13 e 16 anos.
A Polícia Civil solicita o auxilio da população para que entrem em contato com a DPCA pelos números (62) 3286-1540 ou disk 180 da Polícia Civil, caso saiba de alguma outra vítima do investigado. A denúncia é realizada de forma anônima.
Os pais das vítimas não tinham conhecimento dos crimes praticados contra os filhos. “Em relação às vítimas identificadas, os responsáveis legais dos menores não possuíam qualquer ciência, de modo que, em alguns casos, inclusive fomos nós que demos ciência de tais ocorridos, visando a realizar os necessários encaminhamentos para os órgãos de proteção às crianças e adolescentes de Goiânia”, explica do delegado.
Durante as buscas na residência do suspeito, a polícia localizou munições de arma de fogo de uso restrito, que serão analisadas durante a investigação.
Rodiney foi levado para delegacia para prestar depoimento e segue detido. As investigações continuam a fim de identificar outras vítimas.
“Apenas ao final da investigação será possível mensurar o tempo médio de pena dos crimes que irá responder em juízo, pois haverá a soma de penas em face de cada uma dessas vítimas”, conclui o delegado Wesley Silva.
A divulgação da imagem e identificação do preso é autorizada, nos termos da lei nº 13.868/2019, Portaria nº 547/2021 – PC e Despacho motivado da autoridade policial.
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