Suspeito de arrancar orelha de colega teria dito que ‘não consegue parar de matar’
Homem teria procurado alguns conhecidos para pedir ajuda para fugir e relatou a suposta obsessão
Em depoimento à Polícia Civil, testemunhas próximas ao homem suspeito de assassinar e arrancar a orelha de um colega como ‘prêmio’ relataram que o pedreiro pediu ajuda para fugir após o crime. O suposto autor teria alegado aos conhecidos que já assassinou outras duas pessoas no passado e que ‘quando começa a matar não consegue mais parar’. O caso ocorreu na última terça-feira, na cidade de Mineiros.
O homem foi preso de maneira preventiva nesta quinta-feira (22). De acordo com os investigadores, o suspeito procurou dois conhecidos e mostrou a orelha que arrancou da vítima. A atitude teria contribuído para identifica-lo dias depois.
Durante o depoimento, uma das testemunhas relatou que o suspeito informou que havia matado o colega e estava dormindo em uma mata da cidade. “Ele disse que já tinha matado outras duas pessoas no passado, que quando começa a matar não consegue mais parar”, afirmou a testemunha no interrogatório ao qual o Mais Goiás teve acesso.
Uma segunda testemunha contou à Polícia que não conseguiu perguntar a razão pela qual o suspeito cometeu o crime. “Estava muito nervoso e com medo”, narrou aos investigadores.
Segundo o delegado Thiago Martinho, responsável pela investigação, a motivação do homicídio ainda está sendo apurada. O suspeito nega que teria assassinado o colega de trabalho.
“Ele afirma que na data do fato estava em sua residência e não teria motivos para tirar a vida de Mario, não tinha nenhum tipo de rixa ou problema”, disse o investigador.
Estupro
Além do homicídio, o homem também está sendo investigado pelo estupro de uma vizinha, na mesma semana, na cidade de Mineiros. A mulher teria brigado com o marido em casa e, para se defender, agrediu o companheiro.
Desesperada, a mulher teria ido procurar ajuda em um imóvel vizinho, onde o suspeito vive. “A princípio, o suspeito iria ajudar a vítima, mas a estuprou e desapareceu”, detalhou o delegado da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, Julio César Arana.