CRIME

Suspeito de assassinar PM em 2015 morre em confronto com Rotam em Guapó (GO)

Mochila que estava com Denilson Ferreira tinha dentro porções de drogas, e um colete balístico

Suspeito de assassinar PM em 2015 morre em confronto com a Rotam em Guapó (GO) (Foto: Polícia Militar)

Um homem de 27 anos, que em 2015 foi preso acusado de assassinar um soldado da Polícia Militar durante um assalto em Goiânia, morreu na noite de quarta-feira (16), após atirar contra uma equipe da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam). Após o confronto, os policiais apreenderam porções de drogas e até um colete balístico.

Os policiais da Rotam chegaram até Denilson Ferreira Gomes, o “gordinho”, depois de receberem a denúncia que um perigoso traficante, que antes morava em Aparecida de Goiânia, estaria escondido em Guapó. De acordo com a PM, quando chegaram em um imóvel às margens da BR-060, os policiais foram recebidos com tiros de revólver calibre 38, e, no revide, feriram o suspeito, que morreu antes mesmo da chegada do socorro médico.

Com Denilson Ferreira, foi apreendida uma mochila que tinha dentro um colete balístico, cinco peças de maconha, um quilo de cocaína, e um quilo de crack. De acordo com a Rotam, ele acumula mais de 15 passagens pela polícia por crimes graves, como latrocínio, roubo, furto, e tráfico de drogas.

 Suspeito de assassinar PM em 2015 morre em confronto com a Rotam em Guapó (GO)

Suspeito de assassinar PM em 2015 morre em confronto com a Rotam em Guapó (GO)

Policial que morreu tentou reagir, mas pistola travou

Em janeiro de 2015, Denilson Ferreira havia sido preso acusado de matar, na noite do dia 11, no Setor Garavelo B, em Goiânia, o soldado da PM Alexandre Lucena de Souza, de 28 anos. Na ocasião, ficou apurado que o policial reagiu ao ser abordado por um casal que estava em uma moto, e que queriam roubar seu carro VW Voyage. A pistola que o militar usava, calibre Ponto 40, travou, ocasião em que ele recebeu dois tiros no peito.

Quando foi localizado junto com a namorada quatro dias depois, Denilson estava com drogas, e com o revólver usado no latrocínio. O soldado Lucena trabalhava na 37ª CIPM, e quando foi abordado estava no horário de folga, na porta da casa de um amigo.