Suspeito de comandar golpes contra idosos dava aulas de futevôlei em praia do RJ
Suspeito de comandar golpes contra idosos foi preso enquanto dava aulas de futevôlei em praia…
Suspeito de comandar golpes contra idosos foi preso enquanto dava aulas de futevôlei em praia do Rio de Janeiro (RJ). De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha supostamente gerenciada pelo detido já fez mais de 40 vítimas e causou mais de R$ 1 milhão de prejuízo a elas.
As investigações foram conduzidas pela 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia e apontam que o suspeito montou centrais clandestinas de telefone em São Paulo e no Guarujá (SP) apenas para enganar idosos.
O grupo então usava centrais para se passarem por funcionários de operadoras de cartões de crédito. Vítimas que informavam dados pessoais tinham documentos clonados.
Na sequência, idosos eram convencidos a entregar cartão original e senha para um falso funcionário da instituição, o qual iria até a residência das vítimas para buscar os itens.
As apurações revelam que os funcionários fantasmas eram contratados em São Paulo e tinham viagens custeadas supostamente pelo professor de futevôlei. Até o momento, policiais constataram mais de R$ 1 milhão de prejuízo deixado pelo bando às vítimas.
Suspeito de comandar golpes contra idosos fugiu por vários estados
O suspeito detido enquanto dava aulas de futevôlei foi identificado em dezembro do ano passado pela equipe da 23ª DDP de Goiânia, mas, desde então, estava foragido.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás, ele viajou por vários estados ao saber que estava sendo procurado. A localização e prisão dele aconteceu após troca de informações com agentes do 32º Distrito Policial do Rio de Janeiro.
Antes de chegarem ao suspeito de liderar a quadrilha, os policiais de Goiás já haviam cumprido mandados de prisão e de busca e apreensão em Trindade, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo e Guarujá contra outras pessoas que também estariam participando do golpe.
Os indiciados responderão por estelionato e associação criminosa.
Número de vítimas pode ser maior
Até agora, a polícia já contabilizou 40 vítimas em Goiás, mas este número, acredita o delegado Guilherme Conde, titular da 23ª DDP, pode ser bem maior.
Em razão desta possibilidade, o delegado decidiu divulgar a imagem do suspeito para que novas vítimas possam reconhece-lo e denunciá-lo.
A divulgação segue conforme despacho fundamentado da autoridade policial responsável pelo inquérito, fundamentado nos ditames da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 02/2020-PCGO.