Preso

Suspeito de envolvimento na morte de advogado em Aruanã (GO) é preso em São Paulo

Wuandemberg Álvares Farias Silva, suspeito de envolvimento na morte de um advogado em Aruanã em…

Wuandemberg Álvares Farias Silva, suspeito de envolvimento na morte de um advogado em Aruanã em 2020, foi preso pela Polícia Civil de São Paulo em Pontalinda, a cerca de 585 km da capital paulista. As investigações apontam Wuandemberg, de 30 anos, como o mandante do homicídio.

O suspeito foi encontrado dentro de um veículo no acostamento da rodovia SP 463 por volta das 14h30, junto com o condutor do carro, Pedro Henrique Cotrim, de 36 anos. Ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Santa Fé do Sul, onde ficará a disposição da justiça. Ainda não há informações sobre o que ele fazia no local ou seu paradeiro nos últimos dois anos.

Entenda o caso

O advogado Hans Brasiel da Silva Chaves tinha 31 anos quando foi assassinado a tiros no dia 6 de fevereiro de 2020, dentro de seu escritório, no Centro de Aruanã. No dia seguinte, a Polícia Militar apreendeu um adolescente de 16 anos e deteve um jovem de 21 anos. Os dois confessaram que foram contratados para executar o advogado. Eles receberiam R$ 7 mil pelo crime.

Com o depoimento deles, a Polícia Civil descobriu que o assassinato foi encomendado pelos também advogados Adelúcio Lima de Melo e Wuandemberg Alvares Farias Silva. As investigações feitas à época apontaram que o crime foi motivado pela disputa por clientes na cidade.

Segundo a polícia, a desavença se deu porque Hans, que havia se mudado recentemente para Aruanã, estaria advogando para ex-clientes dos dois suspeitos de terem encomendado o homicídio.

Outros crimes

Além do suposto envolvimento no homicídio, Wuandemberg também é investigado pelo crime de apropriação indébita em duas propriedades rurais onde prestava serviços como gerente localizadas em Catalão. De acordo com o boletim de ocorrência, o prejuízo causado foi de cerca de R$ 1,5 milhão.

De acordo com o registro da ocorrência, o proprietário das fazendas foi preso em 2018 e permaneceu detido por cerca de dois anos. Durante este período, o suspeito vendeu vários maquinários das propriedades sem autorização.

Na ocasião, foram vendidos um caminhão, três tratores, uma plantadeira, uma caminhonete, cheques, títulos, armas de fogo e outros maquinários. Na semana passada, parte dos equipamentos foram recuperados pela Polícia Civil de Goiás.