Tráfico de drogas

Suspeito de gerenciar tráfico é preso à beira de piscina, em Goiânia

// Policiais do Grupo Tático 3 (a elite da Polícia Civil de Goiás) prenderam na…


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Policiais do Grupo Tático 3 (a elite da Polícia Civil de Goiás) prenderam na tarde de ontem em um sobrado no Bairro Vereda dos Buritis, na Região Noroeste de Goiânia, Leandro Gonçalves Cândido, de 23 anos, o “leandrinho”, que é acusado de integrar uma quadrilha que trafica drogas na Capital. Sobrinho do traficante Iterley Martins de Souza, de 32 anos, Leandrinho também é suspeito de vários assassinatos, sendo que entre as vítimas está um Cabo da PM.

Sozinho no sobrado dos pais, Leandrinho foi surpreendido pela rápida ação dos agentes do GT-3, ainda tentou fugir pelos fundos mas foi preso antes que alcançasse o muro. Os policiais chegaram até ele após uma investigação realizada desde maio pela Delegacia Estadual de Repressão aos Narcóticos – Denarc.

Segundo o Delegado Alécio Moreira, titular daquela Especializada, como sabia estar sendo procurado, Leandrinho mudou se para São Paulo. No final de semana, porém, a Denarc descobriu que ele visitaria os pais, e então passou a monitorá lo, conseguindo prendê lo na manhã de ontem.

A suspeita é que Leandrinho, que responde a 14 processos, sete por  por tráfico e sete por homicídios, tenha participação em vários assassinatos na Capital, entre eles a morte do Cabo PM Fernando Alves Batista de 44 anos e da dona de uma distribuidora de bebidas no Residencial Santa Fé em Goiânia Maria das Dores Sampaio Rodrigues de 51 anos, crime cometido no último dia 18 de agosto.

O duplo homicídio teria como motivação uma guerra travada entre integrantes do bando do tio dele, Iterley Martins, que foi preso por policiais goianos no Ceará no último dia 21 de setembro, e do traficante Thiago César da Silva, de 38 anos, o Thiago Topete, que cumpre pena em Aparecida de Goiânia.

De acordo com o que apurou a polícia à época, o PM, que estava de folga morreu de graça, uma vez que o alvo dos tiros era somente a dona da distribuidora, que no trajeto até o hospital contou ter reconhecido Leandrinho como um dos atiradores. Este crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, que ainda não se pronunciou.