MONTES CLAROS

Suspeito de mandar matar o pai por herança em Goiás se entrega e alega inocência

Investigado pela Polícia Civil como principal suspeito de ter encomendado em setembro do ano passado…

Investigado pela Polícia Civil como principal suspeito de ter encomendado em setembro do ano passado a morte do próprio pai, de 72 anos, em Montes Claros de Goiás, Frank Dias Diogo, de 22 anos se apresentou nesta terça-feira (26) pela manhã no 20º Distrito Policial, em Goiânia. Para a imprensa, o jovem alegou que é inocente, e afirmou que conseguirá provar o que diz.

Procurado desde o final do ano passado, Frank Dias chegou ao 20º DP, no Setor Sudoeste, acompanhado pela mãe, duas irmãs, um tio, e um advogado. Antes mesmo de ser ouvido pelo delegado Gilberto Ferro, titular daquela delegacia, ele afirmou à imprensa que não tem nada a ver com o assassinato.

“Eu resolvi me apresentar aqui hoje porque acredito no trabalho da polícia, e provarei, na justiça, a minha inocência. Nunca tive nenhum motivo para mandar matar meu pai, e também não tenho nem idéia de quem fez isso”, afirmou.

Apesar de ter se apresentado de forma espontânea, Frank foi transferido para a Delegacia de Capturas, uma vez que já tinha contra si um mandado de prisão preventiva expedido. O titular do 20º DP disse que como não tem conhecimento do inquérito que apura a morte de José Aparecido Diogo, não ouviu o suspeito, e apenas lavrou o termo de apresentação, que será entregue ao delegado de Caiapônia, que é quem está investigando o caso.

Relembre o caso

José Aparecido desapareceu da fazenda onde morava no dia 18 de setembro de 2020, e teve o corpo encontrado dois dias depois em um rio distante 40 quilômetros de Montes Claros de Goiás. O idoso apresentava vários ferimentos na cabeça, e estava amarrado com cordas que tinham, nas pontas, algumas pedras.

No início do mês de janeiro, a Polícia Civil prendeu o caseiro da fazenda da vítima, e dois proprietários de um lavajato da cidade, que, em depoimento, relataram haviam sido contratados por Frank Dias para executar José Aparecido. De acordo com as investigações, o jovem, que ofereceu uma camionete de luxo aos três executores do crime, mandou matar o pai porque, mesmo após ganhar dele uma fazenda, pretendia vender o imóvel onde o genitor estava morando.

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