Suspeito de matar cadeirante em Goiânia já esteve preso por roubo e tráfico
A Polícia Civil localizou e prendeu na quarta-feira (3) em Mineiros, cidade que fica na…
A Polícia Civil localizou e prendeu na quarta-feira (3) em Mineiros, cidade que fica na região sudoeste de Goiás, Eriston Santana Rodrigues, de 33 anos, que é suspeito de ter assassinado um cadeirante no início deste ano em Goiânia. Durante as investigações, os agentes descobriram que o suspeito já responde por outros crimes, e havia saído da cadeia em novembro do ano passado.
Valdemir Alexandre da Silva, de 53 anos, foi morto com pauladas na cabeça no último dia dois de janeiro na casa onde morava, no Setor São Geraldo. Câmeras de segurança do imóvel registraram o momento em que ele abriu o portão, foi agredido por um homem, e depois socorrido por vizinhos.
As imagens, e o depoimento de testemunhas ajudaram a polícia a identificar Eriston Santana, que era conhecido por usar drogas na região. Quando localizado esta semana na casa de seus pais, em Mineiros, o suspeito confessou o crime.
“O Eriston alega que dias antes o Valdemir teria lhe chamado a atenção porque ele estava usando drogas e fazendo muito barulho na rua. Ele disse que viu aquilo com uma ameaça, e, desde então, ficou tramando como mataria o Valdemir, até que no dia três, depois de beber pinga e fumar crack, criou coragem, bateu a campainha, e deu várias pauladas na vítima, que só se locomovia com a ajuda de uma cadeira de rodas”, descreveu o delegado Francisco Costa, adjunto da DIH.
O delegado também contou que o suspeito já apresenta inúmeras passagens criminais, por tráfico de drogas, furto, e roubo, e, inclusive, passou vários meses preso no ano passado, em Aparecida de Goiânia. Eriston Santana agora foi autuado por homicídio qualificado, crime que tem pena de reclusão que varia, de 12, até 30 anos.
A divulgação da imagem e identificação do preso, segundo a Polícia Civil, foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do delegado titular da DIH, nº 000010828006 e despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa a identificação de eventuais outros crimes cometidos pelo suspeito, bem como surgimento de novas testemunhas e elementos informativos.