Suspeito de matar goiana nos Estados Unidos está foragido
Eles mantinham um relacionamento amoroso há pelo menos dois anos
O motorista de aplicativo Edirlei Ramos Tofoli é o principal suspeito da morte da diarista Elidênia Jorge da Silva, encontrada morta com uma facada no pescoço, na cozinha de sua residência, na última sexta-feira (5). Eles viviam na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos e de acordo com o sobrinho da vítima, Lucas Lima, em entrevista ao Mais Goiás, mantinham um relacionamento há pelo menos dois anos.
Desde então, ele não foi mais visto, o que reforça a suspeita em torno do motorista de aplicativo. “A Polícia praticamente ainda não deu notícia. Isso é normal. Eles estão agindo, a gente sabe disso, mas eles não dão muitas informações”, relata Lucas, ao Mais Goiás. Elidênia é goiana nascida em Morrinhos e morava há pelo menos seis anos nos Estados Unidos.
A fuga também é reforçada porque a família encontrou uma camiseta do suspeito suja de sangue na residência. O quarto do suspeito também estava sem suas roupas. Há outro indicativo: o histórico de agressões. Edirlei foi preso por duas vezes após agredir Elidenia. A primeira foi justamente no dia de seu aniversário, no dia 5 de dezembro do ano passado. A segunda, no último mês de março.
“Nos três dias em que passou preso, ele perturbou ela durante todo o tempo, sempre que podia fazer ligações. A gente até achou que ela [Elidênia] ia seguir a vida, mas do nada, ela recuou e decidiu ela mesma buscá-lo na prisão”, relata Lucas. O gerente de entregas também afirma que a Polícia orientava Elidênia a mandar o suspeito sair de sua casa. Ela, no entanto, não tinha coragem por temer retaliação por parte do motorista. “Ela tinha medo de retaliação. Ele fazia pressão na cabeça dizendo que se denunciasse, ele poderia matar os familiares”, destaca.