PREÇO DA MORTE

Suspeito de matar homem por dívida de drogas é preso em Goiânia

De acordo com o delegado Carlos Alfama, o suspeito pode ser considerado como um 'indivíduo de elevada periculosidade'

Suspeito de matar homem por dívida de drogas é preso em Goiânia (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

A Polícia Civil prendeu Gabriel da Silva Lima, suspeito de matar um homem por conta de uma dívida de drogas em maio de 2021, no Residencial Real Conquista, em Goiânia. Segundo as investigações, Gabriel era membro de uma facção criminosa conhecida da polícia.

Os investigadores afirmam que, no dia do crime, o suspeito perseguiu a vítima e a executou. Ele estava foragido até ser preso nesta terça-feira (1º).

O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do suspeito para manifestação.

À reportagem, a polícia não informou até o momento da publicação da reportagem qual era o valor da dívida. Além disso, não respondeu se vítima era apenas usuária de drogas ou também fazia parte de alguma facção criminosa rival à do suspeito.

Suspeito de matar homem é de ‘elevada periculosidade’, afirma polícia

De acordo com o delegado Carlos Alfama, Gabriel pode ser considerado como um ‘indivíduo de elevada periculosidade’. Ele possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo com restrição de liberdade, tentativa de homicídio, resistência à prisão e outros.

Alfama também explica que o mandado de prisão preventiva só foi expedido pelo poder Judiciário após as investigações serem concluídas e demonstrarem que Gabriel foi, de fato, o responsável pelo homicídio.

Tráfico de drogas em Goiás

As autoridades policiais apreenderam aproximadamente 33,5 toneladas de drogas do estado Goiás, durante os meses de janeiro à setembro de 2021. A informação é do Observatório da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-GO).

Dados referentes ao ano de 2022 ainda não foram divulgados pela SSP. Segundo o órgão de segurança, os números só serão divulgados a cada três meses.

A pena para o crime de tráfico de drogas varia de cinco anos e oito meses de reclusão, conforme o código penal.