HISTÓRICO

Suspeito de matar mãe e filho em Cocalzinho já tinha problemas “anteriores” com vítimas, diz PM

"Bombinhas [das vítimas] teriam assustado o cachorro do suspeito" em outro momento

O homem suspeito de matar mãe e filho no bairro Votorantim, em Cocalzinho de Goiás, na noite de quinta-feira (2), já tinha problemas de “datas anteriores” com as vítimas. A informação é do Tenente Reis, da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Ao Mais Goiás, ele informou que testemunhas disseram, “informalmente”, em um primeiro momento, “que esse atrito não começou naquele momento. Bombinhas [das vítimas] teriam assustado o cachorro do suspeito”, revela o possível histórico de irritação. Segundo o Tenente, os agentes não se ativeram a estes detalhes, pois estavam preocupados em salvar as vítimas.

Sobre o dia do fato, ele narra que o suspeito passava de carro quando viu a família. Ele retornou, parou em paralelo com o veículo das vítimas, quando começou uma discussão. “Os ânimos foram exaltando e, em dado momento, ele efetuou os disparos.” Três pessoas foram atingidas.

Valdete Cardoso de Alexandria, de 54 anos, morreu a caminho do hospital e Kalvitor Cardoso, de 32, filho dela, também não resistiu enquanto chegava a uma unidade de saúde de Anápolis. O terceiro baleado, que trabalhava no local, foi levado ao Hospital Estadual de Anápolis (Huana) em estado grave. O Mais Goiás tenta detalhes sobre o estado de saúde.

Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento dos disparos e várias pessoas ao redor de um carro, que seria do suspeito. Há, inclusive, uma criança próxima ao automóvel. Após o primeiro tiro, todos saem correndo, mas três pessoas são atingidas.

O Tenente Reis narrou que o suspeito do duplo homicídio tentou fugir, mas foi preso em uma estrada de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O Mais Goiás não localizou a defesa do suposto autor para se posicionar diante do caso.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que foi instaurado um inquérito para investigação do duplo homicídio e tentativa de homicídio e que diligências estão sendo realizadas para a apuração dos fatos. O caso é mantido sob sigilo.