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Suspeito de matar namorada com espada em Edeia era servidor da prefeitura

"Conhecia ele, não tinha passagens e nem antecedentes criminais

O homem suspeito de matar a companheira com uma espada e também atacar a ex-namorada com a arma, em Edéia, na quinta (19), trabalhava há cinco meses na prefeitura. Segundo o prefeito José Wagner (Waguinho), Renan dos Santos Moraes, de 23 anos, já foi exonerado.

“Ele era contratado pelo programa de endemias. Fazia limpezas de lotes para evitar qualquer tipo de contaminação”, revela o prefeito, que não imaginava que o suspeito seria capaz de tal ato. “Conhecia ele, não tinha passagens e nem antecedentes criminais. Parecia uma boa pessoa, não sabemos o que pode ter acontecido”, lamenta a tragédia. “Nossa cidade é da paz.”

Renan, que também era frentista, foi preso em flagrante, na quinta-feira, suspeito de matar a companheira com uma espada e depois atacar a ex-namorada com a arma. Conforme a Polícia Civil, uma discussão motivou o crime.

Luana Meirelles, 28 anos, morta perto de casa, tinha três filhos, de 8 a 12 anos, fruto de outro relacionamento. Eles não estavam com ela. A vítima teria questionado mensagens que a ex, Ana Júlia Ribeiro Fernandes, 22, teria enviado a ela, dizendo que ambos estariam se encontrando. A suspeita gerou a discussão, que teria culminado no crime.

Segundo a polícia, após matar a companheira, Renan foi de bicicleta até a loja onde a ex-namorada Ana Julia trabalha. A mulher foi atacada com a mesma espada.

Socorrida e encaminhada inicialmente para um pronto-socorro da cidade, Ana Julia precisou ser transferida às pressas para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia. Após a tentativa de feminicídio, Renan dos Santos foi agarrado por testemunhas do segundo crime e acabou sendo convencido a se entregar na Delegacia da Polícia Civil de Edéia.

O homem, que não tinha antecedentes criminais, foi autuado por feminicídio e tentativa de feminicídio. Sobre a arma, ele já teria a espada há alguns anos, mas não foi informado como a adquiriu. O Mais Goiás não localizou a defesa do suspeito. O espaço segue aberto, caso haja interesse.