Suspeito de matar pastor em Senador Canedo pode ter premeditado o crime
A polícia acredita que o jovem de 27 anos que na noite desta segunda-feira (7),…
A polícia acredita que o jovem de 27 anos que na noite desta segunda-feira (7), foi preso suspeito de matar um pastor evangélico que trabalhava como motorista de aplicativo em Senador Canedo tenha premeditado o crime. Em depoimento gravado por policiais militares, Wallams de Souza Silva confessou que antes de sair de casa, após ser convidado pela vítima para ir a um bar, armou-se com uma faca.
Com várias perfurações, o corpo de Romário Dias Alves, de 34 anos, foi encontrado na manhã de segunda-feira, em cima de uma ponte na GO-403, entre Goiânia, e Senador Canedo. Durante a noite, militares do 30° BPM, e da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) chegaram até Wallams, que, flagrado com as chaves do carro do pastor no bolso, confessou o crime, e mostrou aos policiais onde havia abandonado o veículo.
Em depoimento prestado aos PMs, Wallams disse que após solicitar uma corrida pelo aplicativo, e parar na esquina de sua casa, Romário Dias o teria convidado para ir com ele até um bar. O suspeito alega que antes de aceitar o convite falou para o motorista que precisava passar um perfume, ocasião em que entrou em sua casa, e armou-se com uma faca.
Indagado sobre o porque de ter pego uma arma branca antes de sair, Wallams disse que era pelo fato de não conhecer ninguém em Senador Canedo. “Uai, eu peguei porque pensei, não sei com quem estou saindo”, relatou.
Suspeito alega ter praticado o crime após discutir com a vítima
No meio do caminho, ainda segundo o suspeito, ele e o motorista teriam discutido, versão considerada fantasiosa pela polícia. “Ele atendeu o telefone de uma mulher, daí quando desligou eu perguntei, mas você não falou que era casado, em seguida nós discutimos, e eu dei uma facada dele”, descreveu.
Wallams também afirmou que pensou em levar o motorista para ser socorrido em Goiânia, mas disse ter desistido ao constatar que o combustível do carro iria acabar. “Eu então passei ele para o banco traseiro, e deixei o corpo lá na ponte”, finalizou. O suspeito não soube responder porque após o crime fugiu com o carro da vítima, e, depois de abandoná-lo, continuou com as chaves no bolso.
A suspeita é que Wallams tenha premeditado o crime, mas como sabe que a pena para o latrocínio (roubo seguido de morte) é pesada, estaria inventando que o assassinato foi motivado por uma discussão. Ontem mesmo, ele foi autuado por homicídio na Central de Flagrantes de Senador Canedo.