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Suspeito de queimar 700 hectares de fazendas em Goiás alega motivação política

Homem disse que recebeu R$ 300 para provocar chamas na fazenda de um desafeto político

Suspeito de queimar 700 hectares de fazendas em Goiás alega motivação política
Suspeito de queimar 700 hectares de fazendas em Goiás alega motivação política (Foto: Reprodução)

O suspeito de ter causado um incêndio que destruiu aproximadamente 700 hectares de fazendas em Goiás e matou diversos animais afirmou, em depoimento à polícia, que a motivação para o crime foi política. A informação consta em vídeo vidulgado pelo Metrópoles.

Preso no último sábado (24), o homem disse que recebeu R$ 300 para provocar chamas na fazenda de um desafeto político. No depoimento, ele confirmou a motivação política, mas disse não saber detalhes. Também afirmou que o mandante do crime não informou o nome do proprietário da terra. “Vim por fogo a mando do Rogério”, respondeu aos policiais após a prisão.

O suspeito foi identificado como Lucas Vieira de Lima, um salgadeiro de 29 anos. Ele alegou ter problemas psiquiátricos. Ele também revelou aos agentes que mora em Piranhas, junto com o filho. “Vim aqui só pôr fogo.” O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do homem. O espaço segue aberto, caso haja interesse.

Prisão

A prisão do suspeito ocorreu após policiais o encontrarem colocando fogo no pasto de uma propriedade rural à beira da BR-158, em Bom Jardim de Goiás. Ele foi encaminhado ao presídio de Aragarças.

O Batalhão Rural informou que o prejuízo causado é incalculável e que, segundo relatos de fazendeiros, vários animais foram queimados vivos pelo incêndio criminoso.

Em relação ao incêndio, o Corpo de Bombeiros organizou uma força-tarefa com 50 produtores rurais para combater o fogo. O grupo precisou usar caminhões e até aviões na tentativa de extinguir as chamas, que atingiram propriedades em Caiapônia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás e outras localidades.

Os bombeiros informaram ao G1 que o incêndio começou na tarde de quinta-feira (22) e afetou entre cinco e sete fazendas. No domingo (25), as chamas já tinham sido controladas.