Suspeito de roubo a carro-forte no Pará é preso duas vezes em 10 dias em Goiás

Um homem, de 33 anos, suspeito de participar de roubo a carro-forte no Pará foi preso duas vezes em 10 dias em Goiás. No último dia 26 de maio, ele foi detido por transportar um fuzil .50 na GO-080, em Goiânia, mas foi solto depois de passar por audiência de custódia. Ele foi preso, novamente, no dia 4 de junho por roubo cometido no estado paraense.

Segundo a Polícia Civil (PC), o roubo ocorreu em 31 de agosto de 2019, na rodovia estadual PA-150. O grupo, do qual o recluso supostamente faz parte, atacou o veículo de transporte de valores entre as cidades de Marabá e Eldorado dos Carajás.

Na ocasião, os suspeitos utilizaram fuzis e um rifle .50, bem como explosivos para detonar o cofre, a fim de subtrair os valores e fugir na sequência. No mesmo dia do crime, porém, o chefe do grupo foi localizado e morto após confronto com policiais no município de Tailândia (PA).

Outras cinco pessoas suspeitas de participar do assalto foram presas em operação policial realizada no dia 4 de junho nos estados do Pará, Paraíba e Pernambuco. Durante o cumprimento de um dos mandados, em Marabá, foram encontradas, na residência da esposa de um dos suspeitos, diversas munições de fuzil calibre .556 mm, motivo pelo qual ela foi autuada em flagrante por posse de munições.

Prisões em Goiás

O homem suspeito de participar do assalto ao carro-forte no Pará foi preso duas vezes em Goiás. Na primeira, ele foi detido por transportar um fuzil calibre .50, arma caseira capaz de derrubar aviões utilizada em ações de roubos a banco e carro-forte. O caso ocorreu no dia 26 de maio, e, após audiência de custódia, o homem foi colocado em liberdade.

No dia 4 de junho, no entanto, policiais do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), cumpriram mandado de prisão preventiva em desfavor do suspeito por conta do roubo ao veículo de transporte de valores em 2019. Ele estava em uma residência no Setor Aeroporto Sul, em Aparecida de Goiânia, na companhia da esposa e não ofereceu resistência à sua detenção.

O investigado foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória (CPP), à disposição da Justiça paraense. Ele deve ser recambiado para o Pará, o que ainda não tem data definida.