ALTA PERICULOSIDADE

RJ: Suspeito de encomendar 17 assassinatos em Goiás está foragido na Favela da Rocinha

O criminoso é considerado um dos mais perigosos de Goiás e está foragido há 4 anos

Um dos traficantes mais perigosos de Goiás, investigado por encomendar 17 assassinatos no território goiano, está foragido na Favela da Rocinha, no Rio de janeiro (RJ). A Polícia Militar (PM) daquele estado chegou a confirmar a prisão de Kaio César Alves Ferreira, de 34 anos, mais conhecido como “Barney”, e “Tio K”, mas a informação foi contestada pela Polícia Civil de Goiás.

O procurado foi um dos 34 alvos de operação deflagrada no RJ nesta terça-feira (17/12). Apesar de ter 400 PMs envolvidos na iniciativa, apenas um dos alvos foi encontrado e acabou morto em confronto. Os esforços para o cumprimento dos demais mandados, porém, é permanente.

Barney é procurado há 4 anos e tem dois mandados de prisão expedidos pela justiça de Goiás, um por organização criminosa e outro por associação para o tráfico. Em 2015, ele foi preso acusado de manter um laboratório de drogas no Residencial Canadá, em Goiânia. O criminoso foi condenado a 13 anos de prisão, mas passou somente cinco deles atrás das grades.

Suspeito de encomendar 17 assassinatos em Goiás estaria na Favela da Rocinha (RJ)

Em 2020, Tio K rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava e fugiu poucos dias após ser beneficiado com uma saída temporária. Em inquéritos que correm na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Barney figura como suspeito de ser o mandante de 17 assassinatos.

Praticados contra rivais, em disputas por pontos de vendas de drogas, os homicídios teriam ocorrido entre 2015 e 2020, enquanto ele estava preso na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Existe a suspeita de que mesmo morando atualmente no Rio de Janeiro, o foragido continuava comandando o tráfico de drogas em algumas regiões de Goiânia.

Morte em operação na Rocinha

Durante a operação, que tinha como propósito cumprir 34 mandados de prisão e que contou com o uso até de um helicóptero blindado, Vitor dos Santos Lima, o “Playboy”, morreu após, segundo a PM carioca, atirar contra militares do Bope.

De acordo com a corporação, ele era o chefe da segurança de Johny Wallace da Silva Viana, o “Johny Bravo”, principal líder do tráfico de drogas naquela comunidade.