OPERAÇÃO SUÍÇA

Suspeitos de desviar R$ 740 mil de empresas são presos em Goiás e dois estados

Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Civil deflagrou a terceira fase da Operação Suíça,…

Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Civil deflagrou a terceira fase da Operação Suíça, que visa desarticular grupo criminoso que invadiu três contas bancárias de empresas do Distrito Federal e roubou cerca de R$ 740 mil. Desta vez, 20 pessoas foram indiciadas e 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Novo Gama (GO); Samambaia, Taguatinga e Gama (DF) e em Maceió, Capital de Alagoas.

Das 2o pessoas indiciadas pela prática de organização criminosa (pena de 03 a 08 anos), seis também foram indiciados por receptação (pena de um a quatro anos); cinco por furto mediante fraude (pena de dois a oito anos) e três como autores de lavagem de dinheiro (pena de 03 a 10 anos).

Durante a ação policial, foram apreendidos: uma pistola, munições, dois veículos de luxo, um jet-ski, dinheiro em espécie (R$ 33,7 mil e 2.800 dólares), máquina de contar cédulas, celulares, documentos, cartões de crédito e dispositivos eletrônicos.

Modus operandi

A polícia informou que os suspeitos invadiram contas bancárias de três empresas de Brasília: uma seguradora, uma distribuidora e uma rede de supermercados. Após isso, o grupo acessava as contas por meio de aplicativos e faziam transferências para as contas emprestadas por terceiros, que recebiam uma porcentagem do dinheiro. Os beneficiários (que emprestavam as contas) eram acompanhados pelos mentores até um caixa eletrônico, onde eles sacavam o valor furtado e repartiam entre si.

“A investigação, que foi iniciada em 2018, apontou que os envolvidos são integrantes de uma complexa e duradoura organização criminosa, dividida em gerenciadores (responsáveis pelo planejamento e detentores das informações das contas a serem fraudadas); fraudadores/invasores (que atuam invadindo as contas ou instalando equipamentos em caixas eletrônicos) e operadores (captam interessados em permitir o uso das contas para recebimento dos valores subtraídos e realizam saques do dinheiro)”, revelou a Polícia Civil do Distrito Federal.

Também foi apurado que os membros da organização utilizavam armas de fogo para ameaçar e intimidar uns aos outros visando garantir que as quantias fossem transferidas.

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