Suspeitos de matar dono de espetinho por disputa de ponto de drogas são presos em Goiânia e Itaberaí
Três suspeitos de matar o dono de um espetinho por disputa de ponto de drogas…
Três suspeitos de matar o dono de um espetinho por disputa de ponto de drogas foram presos pela Polícia Civil na terça-feira (14), em Goiânia e em Itaberaí. Os três armaram uma emboscada e mataram Agnaldo Alves de Almeida, conhecido como “mosquito”, com quatro disparos de arma de fogo que atingiram as costas do homem. Um quatro suspeito, que cedeu a casa para que um dos envolvidos guardasse os entorpecentes, também foi detido.
Segundo a polícia, Agnaldo tinha 43 anos e era dono de um espetinho, localizado às margens da BR-153 na região dos motéis, usado para acobertar o tráfico. Ele teria discutido com Ronei Brito Sobral Fernandes, vulgo “galego” ou “olho verde”, que é chefe do tráfico de drogas na região, por causa do domínio do ponto de venda. Ronei, então, contratou Gilmar da Mata Silva Monteiro, conhecido como “magrão”, e Gerciley Gonçalves Lopes, vulgo “Tataíra”, para executar Agnaldo.
Execução
Por volta das 5h30 do último sábado (11), Gilmar e Gerciley chamaram a vítima para irem buscar drogas. Eles o levaram, contudo, para um local deserto às margens da GO-020 no Residencial Brisas do Cerrado e o mataram a tiros.
Durante a investigação, a polícia localizou Gilmar, o Fiat Siena e o revólver calibre 38 usados no crime, em Itaberaí e efetuaram sua prisão. Em seguida, encontraram Ronei e Gerciley na distribuidora de bebidas do mandante, em Goiânia. Durante buscas na distribuidora, os policiais apreenderam diversas porções de cocaína já preparadas para a venda e R$ 830 em espécie.
Armazenar drogas na casa
Os agentes também identificaram a casa onde Ronei escondia as drogas. No local, três tabletes de cocaína prensada, porções menores dos entorpecentes e os sacos usados para embalar as drogas foram apreendidos. O morador da casa contou que Ronei ajudava a pagar o aluguel do imóvel para guardar as drogas no local. O homem também foi encaminhado para a delegacia. Ao todo, a droga está avaliada em R$ 250 mil.
O trio foi encaminhado para o presídio pelos crimes de homicídio qualificado, trafico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. O morador da casa onde os entorpecentes eram armazenados responderá por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles permanecem à disposição do Poder Judiciário.
A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas para elucidação de outros delitos cometidos pelos investigados.
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