Suspeitos de matar homem por uso de drogas também estavam sob efeito de ilícitos
Os três suspeitos de assassinarem Mario Alves Braga Júnior, de 29 anos, porque a vítima…
Os três suspeitos de assassinarem Mario Alves Braga Júnior, de 29 anos, porque a vítima teria se recusado a parar de usar drogas, também estariam sob o efeito de ilícitos durante o crime. Segundo a delegada Camila Vieira Simões, Mario foi morto com socos e pauladas dentro da casa de uma das suspeitas, uma mulher de 40 anos, no Conjunto Eldorado, na cidade de Quirinópolis. Posteriormente, o corpo encontrado em uma represa, já sem vida. A região é chamada de “Boca do Sucuri”, “um ponto conhecido de consumo de drogas”.
De acordo com a investigadora, várias pessoas estavam na casa da suspeita, onde todos estavam consumindo drogas. Em dado momento, uma discussão se iniciou e Mario teria entrado na briga. A dona da casa teria então mandado a vítima ir embora e parar de usar drogas na casa dela. Porém, Mario teria continuado a usar os entorpecentes, o que causou uma briga mais acalorada.
“A briga não foi para moralizar o lugar, até porque é um ponto de uso de drogas. Mas a mulher, que também é usuária, não queria que ele [ a vítima ] usasse, mais pela presença dele. Eles já tinham desentendimentos anteriores e ela mandou ele ir embora, mas ele negou e continuou o uso de crack. Nisso, os outros homens suspeitos começaram a bater na vítima com pedaços de madeira”, detalhou a delegada.
Momentos depois do crime ter acontecido, ainda na madrugada de domingo (25), os policiais prenderam a mulher e um homem em flagrante. Porém, o terceiro suspeito conseguiu fugir e só foi detido na tarde desta segunda-feira (26). Eles negam os crimes, porém, testemunhas que estavam na casa confirmam o envolvimento.
A delegada informou que o último homem a ser preso será ouvido ainda nesta semana, a fim de entender melhor o que aconteceu durante o crime e também para obter mais detalhes sobre a ocultação do corpo na represa, pois há suspeitas de mais envolvidos na ocultação do cadáver.
“Não existe uma informação concreta sobre a ocultação do corpo. Há suspeitas de que mais pessoas possam ter ajudado na tarefa, mas nenhum dos três conta como o corpo foi parar na represa. A casa da mulher fica há cerca de 30 metros do córrego, então alguém transportou esse corpo pra lá, porque ele foi morto na residência”, disse a investigadora, e acrescentou em seguida: “Enquanto não descobrimos, os três vão responder apenas por homicídio”.