Suspeitos são indiciados por morte de empresário em Mineiros (GO)
O crime teria sido cometido por causa de dinheiro e dívidas com a vítima
Quatro homens foram indiciados pela Polícia Civil pela morte do empresário Alonso de Araújo achado morto em Mineiros, na região sudoeste de Goiás. Segundo a corporação, o crime teria sido cometido por causa de dinheiro e dívidas com a vítima. O corpo foi encontrado em uma fazenda no dia 17 de novembro, após ficar desaparecido desde o dia 31 de outubro.
Dois dos investigados foram indiciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os outros dois, além do homicídio duplamente qualificado, vão responder por furto qualificado.
As penas máximas previstas são de 30 anos para homicídio qualificado, oito anos para furto qualificado e três anos para ocultação de cadáver.
A finalização do inquérito foi realizada esta semana e divulgada nesta quinta-feira (8), pela Polícia Civil.
Prisões
Segundo as investigações, o primeiro suspeito preso teria atraído a vítima de Jataí para Mineiros. O segundo, que teria informado a localização do corpo, seria o responsável por atirar no empresário. Alonso ficou desaparecido e foi encontrado com marca de tiro nas costas.
O terceiro envolvido teria ajudado a ocultar o corpo do empresário. Já o quarto suspeito teria passado um cheque para a vítima e sabia que o empresário seria morto. Ele é apontado como um dos mentores do crime.
O caso segue agora para o Ministério Público (MP-GO) e para a Justiça.
Desaparecimento e morte de empresário
O empresário desapareceu no dia 31 de outubro. De acordo com as investigações, Alonso foi atraído à Mineiros por um dos suspeitos, com a justificativa de que daria uma moto avaliada em R$ 70 mil para quitar uma dívida.
Quando chegaram no local, a vítima entrou na casa do suspeito e foi atingida por um tiro enquanto estava de costas. O corpo de Alonso foi encontrado pelos policiais em uma área de mata no município.
Um policial militar chegou a ser preso por envolvimento no caso, mas foi solto após a investigação não encontrar provas que o ligassem ao crime. No entanto, segundo a PC, ele deve ser investigado por peculato e prevaricação.