Tarifa do transporte coletivo em Goiânia terá alta em 2025, mas valor ao usuário será mantido; entenda
Contudo, a tarifa para o usuário segue a R$ 4,30 e por ora, os gestores garantem a manutenção do bilhete
O Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) aprovou a resolução, que estabelece uma revisão tarifária para o transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia. De acordo com o documento, a medida está alinhada à 2ª Fase do Plano de Investimentos da “Nova RMTC” e visa ajustar a tarifa de remuneração, aquela que mantém toda a operação, do sistema de transporte da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).
A resolução prevê dois reajustes tarifários em fases distintas. O primeiro, com vigência a partir de 1º de maio de 2025, estipula um acréscimo de 6,48%, elevando a tarifa para R$ 9,9920. Já o segundo ajuste, programado para 1º de março de 2026, consiste em uma redução de 8,19%, estabelecendo a nova tarifa em R$ 9,1739. Contudo, a tarifa para o usuário segue a R$ 4,30 e por ora, os gestores garantem a manutenção do bilhete.
De acordo com o documento, esses ajustes podem ser alterados caso ocorram processos de reajuste tarifário ordinário em dezembro de 2024 e 2025. A resolução foi assinada pelo presidente do Conselho Regulador da AGR, Wagner Oliveira Gomes, e passa a valer a partir da data de sua publicação.
Desde 2022, a região metropolitana de Goiânia trabalha com dois tipos de tarifa: a de remuneração, aquela que inclui todas as despesas operacionais e a do usuário, que é a que o passageiro paga ao utilizar o serviço. A diferença entre uma e outra é bancada pelo Governo de Goiás, Prefeitura de Goiânia, Prefeitura de Aparecida, Prefeitura de Senador Canedo e recentemente também conta com apoio das Prefeituras de Goianira e Trindade.