Técnicos-administrativos de Goiás aprovam paralisação por reajustes salariais de servidores federais
Categoria também aprovou caravana para Brasília
A categoria de servidores dos trabalhadores técnico-administrativos da Educação em Goiás aprovou, na manhã desta quarta-feira (13), em Goiânia, indicativo de greve para o primeiro trimestre de 2024, caso o governo federal não atenda às reivindicações do segmento de reajuste salarial, além de um dia de paralisação, na próxima segunda-feira (18). A informação é do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo).
De acordo com o sindicato, o governo federal não apresentou propostas concretas de reajuste para o próximo ano. A única informação é que há a reserva de R$ 1,5 bilhão para possíveis recomposições. O valor, contudo, não é suficiente para reajustar os salários de todos os servidores nem mesmo em 1%. Somente a categoria dos professores deve chegar a janeiro de 2024 com 35% de defasagem.
A próxima reunião acontece justamente na segunda-feira, data da paralisação, em Brasília, onde haverá uma mesa geral de negociação com o Ministério de Gestão e Inovação (MGI). Também houve aprovação para uma caravana da categoria rumo à capital federal, em assembleia nesta quarta-feira.
Coordenador geral do Sint-Ifesgo, Fernando Mota afirma que o movimento visa fortalecer a luta pela recomposição salarial e benefícios dos servidores, bem como os recursos públicos para a educação federal. “Vamos levar nosso pessoal para Brasília para ajudar e contribuir na manifestação que será feita em Brasília no dia 18.”
Vale lembrar, o Sint-Ifesgo e o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) realizaram, em Goiânia, um ato pelo reajuste salarial para os servidores públicos federais, na terça-feira (12). A manifestação ocorreu em frente ao prédio da reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), no campus Samambaia.